Discussões de relacionamento (as famosas DRs) devem ser curtas, diz especialista. (Foto: Bigstock)
Muitos problemas nos relacionamentos amorosos começam quando se diz uma coisa querendo falar outra. Por isso, o médico e psicoterapeuta Antônio Pedreira, especialista em análise transacional, acredita que melhorar a comunicação é a chave para todo casal que pretende viver em harmonia.
O especialista baiano vai abordar o assunto no 25.° Congresso Brasileiro de Análise Transacional, que será realizado em Curitiba pela União Nacional dos Analistas Transacionais em agosto.
“Quando pessoas se encontram e propõem-se a viver a dois, o que um quer pode conflitar com que o outro deseja. O que é conveniente para um, poderá não ser para o outro; o que para um se impõe como um dever, para o outro poderá não ser. Por isso, é preciso estabelecer parâmetros claros do que se deseja, além de saber ceder quando necessário”, fala.
Veja o que o psicoterapeuta aconselha sobre o assunto:
1) Conversa sim, mas bem feita (e curta!)
O casal percebe que as coisas não vão bem quando discussões e mal entendidos são frequentes. Nesse caso, o especialista afirma não haver remédio melhor que a conversa, que deve ser feita com cuidado.
O casal percebe que as coisas não vão bem quando discussões e mal entendidos são frequentes. Nesse caso, o especialista afirma não haver remédio melhor que a conversa, que deve ser feita com cuidado.
Pedreira sugere que o incomodado chame o outro para conversar, pergunte se é uma boa hora para isso e faça do momento algo breve. “Se passar de quatro minutos os ânimos vão se exaltar, perde-se se o foco e vêm à tona problemas de relações passadas (amorosas ou familiares) relacionadas ao assunto”, afirma.
2) Acusar não adianta
Outra dica importante é deixar acusações de lado. “Comece sempre com uma declaração positiva. Valem coisas do tipo: ‘prezo muito pelo nosso relacionamento’, ‘gosto da maneira com que você gerencia a casa”, diz.
Outra dica importante é deixar acusações de lado. “Comece sempre com uma declaração positiva. Valem coisas do tipo: ‘prezo muito pelo nosso relacionamento’, ‘gosto da maneira com que você gerencia a casa”, diz.
3) Pronome faz a diferença
Outro ponto que pode fazer toda a diferença é o pronome. “Frases formuladas com ‘você’ geralmente são agressivas. Troque por ‘eu’ sinto sua falta. Esse é um bom jeito para falar, com outras palavras, que ‘você’ (no caso o outro) chega muito tarde em casa”, brinca.
Outro ponto que pode fazer toda a diferença é o pronome. “Frases formuladas com ‘você’ geralmente são agressivas. Troque por ‘eu’ sinto sua falta. Esse é um bom jeito para falar, com outras palavras, que ‘você’ (no caso o outro) chega muito tarde em casa”, brinca.
4) Diga “quem”; seja direto
Frases diretas funcionam melhor e não parecem provocativas. “Não diga algo como ‘esconderam o meu chinelo’”, explica. Pedreira aconselha que elogios sejam feitos em público e críticas ou broncas, reservadamente.
Frases diretas funcionam melhor e não parecem provocativas. “Não diga algo como ‘esconderam o meu chinelo’”, explica. Pedreira aconselha que elogios sejam feitos em público e críticas ou broncas, reservadamente.
