No dia em que se comemora o Dia das Mães, que tal evitar as frases batidas e clichês de Dia das Mães  e pensar em mensagens bonitas, profundas e que descrevam o verdadeiro amor que emana dos filhos às mães?

1 – “A força da maternidade á maior que as leis da natureza“, já diria a autora norte-americana Barbara Kingsolver.

3 – “Seja uma pessoa completa. A maternidade é uma dádiva maravilhosa, mas não seja definida apenas pela maternidade. Seja uma pessoa completa.”, é o que lembra a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

4 – Nas palavras da escritora britânica Agatha Christie: “Não há nada mais empolgante nesse mundo, eu acho, que ter uma criança que é sua e que ao mesmo tempo é uma estranha“.

5 – “A responsabilidade de dar conta de um pequeno ser humano é apavorante. Na minha infância, o pavor era faltar comida em casa. Hoje, me preocupo em como educar.” – preocupações da atriz paranaense Grazi Massafera, mas de todas as mães atuais.

6 – A cantora Marisa Monte já diria: “É o auge da feminilidade ser mãe, gerar, parir, amamentar.“

7 – “Quando você é mãe, você nunca está realmente sozinha em seus pensamentos. Uma mãe sempre tem que pensar duas vezes, uma por ela e outra por seu filho.” – lembra a atriz italiana Sophia Loren.

8 – Para a atriz norte-americana Annete Bening, “Existe o amor para seus pais, sua família, seu cônjuge, seu parceiro, seus amigos, mas a natureza da conexão que você tem com seu filho, não há nada parecido. Isto tem sua própria personalidade e é tão solene e tão poderoso, e por isso é um prisma através do qual eu vejo tudo.”

9 – “Quando você é a mãe de crianças pequenas, a vida torna-se um feriado.”, sugere a atriz norte-americana Kate Winslet. 

No Brasil – e em alguns outros países, como Estados Unidos, Bélgica e Austrália – o Dia das Mães é celebrado sempre no segundo domingo de maio. Mas você sabe o por que desta escolha?

A história mais comum para justificar o surgimento de uma data para comemorar o amor materno é a de Anna Jarvis, uma norte-americana que resolveu homenagear a mãe. Ann Maria Jarvis, mãe de Anna, faleceu em 1905, como explica o pesquisador J. Gordon Melton, em seu livro Religious Celebrations (sem tradução no Brasil).

Ann Maria foi uma ativista social que passou grande parte da vida organizando eventos voltados para mães da região de West Virginia, Nos Estados Unidos, onde ela orientava mulheres com relação a condições de higiene para evitar mortalidade infantil. Junto com outras mulheres, também ajudava a organizar picnics chamados Mother’s Friendship Day (dia de amizade das mães) para reunir mães e mulheres em geral e incentivá-las a promover a paz. Isso porque muitos destes encontros aconteceram durante a guerra civil norte-americana, entre 1861 e 1865.

Depois da morte de sua mãe, Anna Jarvis começou a articular encontros em homenagem a Ann em Grafton, na Virginia, cidade onde ambas moraram. Há registros de que o primeiro Dia das Mães organizado por ela tenha sido celebrado em 10 de maio de 1908 – depois, várias cidades vizinhas começaram a aderir à comemoração até que a data foi sendo oficializada pelo estado e depois pelo país. A intenção de Anna sempre foi a de criar um dia para que as famílias ficassem juntas e para que os filhos celebrassem com as mães o amor, como explica a pesquisadora Katharine Antolini, que escreveu uma tese sobre o assunto na West Virginia Wesleyan College.

Aos poucos, o Dia das Mães ganhou o mundo – muitos países aderiram à data também no mês de maio, como é o caso do Brasil. Nem sempre, porém, ela é celebrada no mesmo dia. Na França, por exemplo, a comemoração é no último domingo do mês. Já outros países celebram as mães em outros meses, como março (como acontece em vários países árabes) ou agosto (como a Tailândia).