Comportamento

Anna Sens, especial para Gazeta do Povo

Menina de 10 anos dá medalha para o colega que ficou triste por perder concurso

Anna Sens, especial para Gazeta do Povo
23/05/2019 12:22
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Laura durante o concurso da escola: "sei que ele fez o seu melhor". Foto: Reprodução

Um concurso de oratória que aconteceu em uma escola, na última terça (21), revelou um ato de generosidade de uma das crianças participantes. Ao ficar em segundo lugar na competição, a estudante do ano Laura Binder, de 10 anos, percebeu que um colega da sala ficou muito triste por não ter sido classificado.

Em um gesto inspirador, pediu para todos os colegas assinarem a faixa da medalha com o nome do amigo, Rafael, e entregou sua medalha para ele. Junto com o presente, disse que “todos sabiam que ele tinha dado seu melhor”.

De acordo com o departamento de marketing do Colégio Everest Internacional, há um programa de virtudes na escola que incentiva que os alunos tenham atitudes positivas frequentemente. Por isso, sempre que algo parecido acontece, a atitude das crianças é reconhecida.
No caso de Laura, seu time nos jogos internos ganhou pontos a mais no ranking geral. Quando não há jogos desse tipo, um “informe positivo” é enviado aos pais das crianças, para que boas atitudes sejam prestigiadas e recorrentes. 
Os pais de Laura, a dentista Susane e o médico Gustavo Binder, dizem que baseiam a educação das filhas, Laura e Júlia, de 6 anos, em dois princípios: técnico, no sentido de adquirir conhecimento e desenvolver capacidades, e no caráter, para que elas se transformem nas melhores pessoas que puderem ser.

“Pessoas com caráter e com generosidade são mais felizes e ajudam outras pessoas a serem mais felizes”, explica o pai, ressaltando que essa é a parte mais importante do crescimento e que é isso que deseja para suas filhas. “A gente torce para fazer o melhor e que o resultado dessas atitudes formem adultos com um grande coração”, conta, emocionado com a atitude de Laura.

Concursos como o de oratória são comuns no Colégio Everest Internacional, em Curitiba, bem como de cálculo e outras habilidades, para incentivar as crianças a se desenvolverem e também a lidarem com frustrações caso não vençam. 
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