Comportamento

Redação

Que palavra te representa? Mulheres contam ao Viver Bem o termo que mais se identificam

Redação
08/03/2017 11:50
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Hoje – Dia Internacional da Mulher – O Viver Bem está contando de histórias bacanas das mulheres que passam pela Rua XV de Novembro (na área da Boca Maldita) durante evento promovido pela RPC, Gazeta do Povo, Clube da Alice e 98 FM. As mulheres podem escolher as palavras que mais identificam a sua personalidade, como Determinação, Amor, Talento, Coragem, Trabalho, Família, Esperança ou qualquer outra palavra com que tenham mais sinergia.
Veja os depoimentos:
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Escolhi a família porque eu sempre fui dona de casa, sempre cuidei dos meus filhos. Tudo você anula pelos filhos, mas eu não me arrependo de nada”. Dulla Withers, 87 anos.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Escolhi atitude porque é o que falta nas pessoas e nas mulheres. E eu acho que tenho mais atitude e só com atitude a gente muda alguma coisa” . Irene de Lara, 40 anos, vendedora.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Meu nome e sobrenome é trabalho. Sou ‘pãe’ ha seis anos, quando meu marido faleceu. Preciso dar o exemplo para minha filha, de 9 anos. Meu trabalho é dobrado, como de todas as mulheres”.  Isoldi Eckert, 39 anos, contadora.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Sou bem sozinha e a vida não é fácil. Quando eu acho que estou pronta para ir embora desse mundo, a vida me puxa para cá de novo. Por eu continuar insistindo, acho que resiliência seja uma palavra certa. Estou aprendendo a remar contra a maré”. Jeanete Rumbelsperger, 66 anos, aposentada.
Lily. Foto: Amanda Milleo
Lily. Foto: Amanda Milleo
“A esperança é que nunca mais uma mulher seja espancada no mundo. Só quem já passou por isso, sabe o que significa. Isso não pode mais”. Lily Tibúrio, 50 anos, massagista.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
Eleia Mendes, 49 anos, chegou há 3 dias a Curitiba. Em Paranaguá, era dona de um restaurante, que fechou e agora busca um emprego na capital. “Por Isso a placa de ‘coragem’! É preciso ter coragem de começar de novo. Mas para todas as mulheres, nesse dia da mulher, desejo uma viagem para Paris!”
Maria das Graças Graminho, de 63 anos, vendedora e escolheu o “amor” porque, depois de um tempo procurando, agora achou o amor da vida. “Para todas as mulheres, nós precisamos de mais valor. Melhorou bastante, temos mais governantes mulheres, mas ainda precisamos ser mais valorizadas. O machismo está acabando”.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Meu desejo por mais respeito, que não sejam abusadas, nem maltratadas, que sejam mais amadas. Escolhi o amor por isso e o talento porque eu tenho talento para muitas coisas, como crochê, tricô e em saber tudo de futebol. Torço para o Atletico-Pr aqui no Paraná e, de fora, é Corinthians!” – Erondina Alves, 77 anos, pedagoga.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Hoje não é um dia de alegrias. Não tenho nada para comemorar. É um dia de luta! Desde a morte das trabalhadoras na fábrica dos Estados Unidos, pouco mudou. Os salários continuam menores para as mulheres, a atividade doméstica não é dividida em casa, mas o salário da mulher entra na conta mensal da residência. As mães também precisam ensinar seus filhos homens a não respeitarem apenas elas, mas todas as mulheres” – Leoni Pinheiro Rosa de Souza Lima, funcionária pública de 60 anos, que escolheu a placa “trabalho” e completou com a palavra igualitário, que é o desejo para todas as mulheres.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“O sorriso é a curva mais bonita e o que mais representa uma mulher” – Hevelin, 18 anos, publicitária.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Tenho o poder de fazer as coisas e dar certo! Toda mulher tem seu poder. A mulher idosa tem que ser aplaudida de pé, ela já foi mulher, mãe, trabalhadora e continua na luta. Eu já fiz tudo isso e ainda brigo de verdade pelo que eu desejo.” – Dinancir, 70 anos, manicure e cabeleireira.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“O talento nós ganhamos de Deus, todas nós já nascemos com ele. Determinação é quando escolhemos algo e busca isso com todas as forças até o final. Essas duas palavras me representam.” – Naide, 30 anos, autônoma.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Desejamos para as mulheres paz, amor e respeito. E reconhecimento. A diferença no mercado do trabalho ainda existe e só com reconhecimento,vamos ser respeitadas” – Dayane Rafaela Cabral, 27 anos, consultora comercial. Escolheu o “trabalho”; Jamile Figueiredo, 22 anos, consultora externa. Escolheu a “coragem”; Bruna Batista, 22 anos, agente comercial. Escolheu a “determinação”.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Escolhi viver bem! Com 75 anos, eu só desejo viver bem e ter saúde. Quando eu era mais jovem, não tinha dinheiro pra comer chocolate porque tinha que criar os filhos. Agora eu tenho dinheiro mas não posso comer por causa da diabete. Com 1 kg de chocolate eu já estaria satisfeita!” – Lia Rafalski, 75 anos, aposentada.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
A Terezinha Maciel de Moura, 58 anos, assistente social, escolheu a plaquinha “esperança” por um drama familiar: “Preciso de esperança. Perdi meu marido e meu filho há pouco tempo e quero ter esperança de melhorar logo”
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Temos que ser poderosas! Temos que ter a autoestima lá em cima! Ontem eu fui ressuscitada. Tive uma ameaça de enfarto, fui atendida em frente de casa. Hoje decidi aproveitar o meu dia porque a gente precisa aproveitar quando estamos bem”. Rosana Pavloskuhl, 48 anos, aposentada.
(Foto: Nay Klym)
(Foto: Nay Klym)
“Eu sou talento! Estou descobrindo um novo talento que não sabia que tinha! Sempre fui cozinheira, mas faz um ano que deixei o emprego e agora tenho me aventurado no artesanato. Fiz uma luminária para minha filha que demorou um tempo e muita paciência, mas deu certo. Foi um desafio que eu gostei muito e descobri que tenho paciência para ele”. Elis Regina Ribeiro Dos Santos, 51 anos, cozinheira mas quase artesã.
“Escolhi família porque hoje é o que mais me define. Perdi meu pai há pouco tempo e depois disso, a família se uniu ainda mais. A mulher é o alicerce da família, é a base.” Joana, 59 anos.

Promoção!

As fotos acima foram publicadas no perfil do Viver Bem no Facebook (veja todas aqui!) e a mulher que tiver a imagem com o maior número de likes ganhará uma agenda do Clube da Alice. Participem!

“Evento foi marco para o projeto de empreendedorismo do Clube da Alice”

As maquiagens gratuitas, caricaturas e flores distribuídas na manhã e começo da tarde desta quarta-feira (8) chamaram a atenção de muitas mulheres que passavam pela Rua XV de Novembro. Algumas, porém, não estavam ali para ganhar prêmios, mas para tirar dúvidas no estande do Sebrae e do Fomento Paraná sobre como empreender – e esse era um dos objetivos do Clube da Alice.
“O evento é um marco para o projeto de empreendedorismo que temos, o “Beleza de Empreender”. Nós percebíamos que as meninas que vinham conversar na loja do shopping Mueller tinham dúvidas simples de resolver, mas sentiam dificuldades em buscar o Sebrae, ou outras entidades. Nós queremos fazer mais eventos que tragam o empreendedorismo mais próximo das mulheres”, explica Monica Berlitz, uma das fundadoras do Clube da Alice, durante o evento na Boca Maldita em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em parceria com o Viver Bem/Gazeta do Povo, RPC e 98FM.
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