Comportamento

Da redação

Por que eu minto?

Da redação
31/03/2016 22:00
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Pessoas que mentem com frequência são mais inseguras e incapazes de lidar com problemas (Foto: Bigstock)

Mentiras são contadas por diferentes motivos, mas as razões mais comuns indicam o tipo de pessoa que se é. Pessoas inseguras ou incapazes de lidar com alguma situação ou realidade mentem, e aquelas que sentem a necessidade de se sobressair de alguma forma, também. As mentiras chegam ao ponto de confundirem quem as conta, e a pessoa acaba enganando a si próprio, em alguns casos.
Quando a mentira se torna um hábito, é importante que quem estiver próximo do mentiroso fique atento a mudanças sutis no comportamento. Perceba se, mesmo em situações simples e comuns do dia a dia, a pessoa altera a realidade para um suposto benefício. “A mentira patológica pode ser identificada através de histórias fantásticas ou por mentiras simples, porém frequentes. Nesses casos, o ideal é que a pessoa busque um tratamento psicológico”, explica Susi Andrade, psicóloga do São Cristóvão Saúde.
“Quando a mentira é contada mais de uma vez, existe uma perda de força, pois o contexto é contaminado por fragmentos da verdade ou por outra mentira. Devido a isso, a pessoa tem sua história desmoralizada dando espaço para a verdade aparecer”, afirma a psicóloga.
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Mesmo a mentira contada sem a intenção de prejudicar ninguém deve ser evitada. Toda mentira tem sua consequência, e chance de ser descoberta, mesmo que seja quando você diz que gostou da roupa ou o corte de cabelo novo de algum colega. Para evitar a mentira, a melhor forma de sair de uma situação assim é falar, ainda que de forma sutil e polida, a sua opinião.
Crianças que mentem
Quando as crianças mentem é por medo de serem repreendidos ou receberem castigos, ou ainda estão repetindo comportamentos de alguém da família. “Crianças não têm a personalidade formada ainda e é natural que elas imitem certos comportamentos. Em casos assim, o ideal é que a família converse de forma tranquila sobre o assunto, apontando os males de quem mente muito. Histórias do Pedro e o lobo, e Pinóquio podem ilustrar muito bem”, diz a psicóloga.