Uma comunidade de pessoas idosas na Nova Zelândia decidiu trocar as aulas de informática e língua estrangeira por uma atividade um tanto peculiar, mas muito saudável: construir o próprio caixão. Idealizado pela enfermeira aposentada de cuidado paliativo Katie Williams, de 77 anos, a atividade ajuda a combater a solidão entre os idosos, além de reduzir os custos de um futuro funeral, conforme foi publicado pelo jornal britânico The Guardian.
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A atividade tem até mesmo um clube próprio, chamado de Kiwi Coffin Club, que reúne os membros que gostariam de fazer os seus próprios caixões, ou mesmo doá-los a outras pessoas. Há uma equipe toda voltada à construção de caixões infantis, que depois são doados aos hospitais locais. Recentemente, o grupo tem recebido pedidos de ajuda para desenvolver projetos parecidos em outros países, como Inglaterra – o que surpreendeu a fundadora do projeto, Katie.
“Nosso lema é: é uma caixa enquanto não houver ninguém dentro dela. E enquanto for apenas uma caixa, isso nos deixará mais próximos uns dos outros“, diz a fundadora.
“Eu via muitas pessoas morrendo e seus funerais não eram nada parecidos com a vida vibrante que aquelas pessoas tinham. Você não saberia dizer quem eles eram de verdade, que eles tinham vivido e tinham sorrido, e amado. Eu tinha uma sensação muito profunda de que a jornada das pessoas merecia um adeus mais pessoal”, completa Katie.
