Comportamento

Bruna Covacci

Tatuagem exige cuidado redobrado no verão

Bruna Covacci
20/12/2016 09:00
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O verão é a estação do ano que mais permite deixar a pele à mostra e, consequentemente, faz com que algumas tatuagens que ficam mais escondidas em outras épocas apareçam. Mas para fazer isso sem prejudicar o desenho, confira as dicas a seguir, dadas pelos Matheus Fari, do Estúdio Galeria Teix , e André Boi, do Tattooa.
Recém-tatuado
O ideal é evitar a exposição solar direta e, em alguns casos, nem ir à praia. A recomendação é sempre a de cobrir a tatuagem, sem deixar a luz direta atingir o desenho por muito tempo. O maior cuidado deve ser tomado nos primeiros 30 dias, quando a pele fica mais exposta, como se estivesse com um ferimento aberto. Pegar sol nessa época pode prejudicar o processo de cicatrização e ainda interferir no resultado final – principalmente na intensidade dos pigmentos. O processo completo de cicatrização dura seis meses.
Os raios solares podem causar queimaduras mais graves – principalmente em tatuagens com tinta preta, que absorvem calor; ou ainda desbotar, no caso das coloridas. No começo do processo de cicatrização, não é permitido passar protetor solar, apenas pomadas cicatrizantes específicas para a tatuagem. Pigmentos mais claros como amarelo, laranja e verde são os primeiros a desbotar.
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Tattoo cicatrizada
Nesse caso é preciso passar protetor solar com alto fator de proteção (50 ou 60) e não se esquecer da reaplicação. Já existem produtos desenvolvidos especificamente para proteger as tatuagens. A relação dos pigmentos com o sol continua o mesma da que foi explicada acima.
Banho de mar e piscina
Banho de mar e piscina estão liberados só depois da cicatrização. O motivo é que neles é possível que a ferida causada pela tatuagem seja infectada com bactérias. O sal do mar ainda resseca a pele e pode prejudicar a tattoo.