Saúde e Bem-Estar

Nomes curtos são os mais escolhidos para bebês paranaenses

Camille Bropp Cardoso
25/07/2015 15:15
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Foto: Divulgação

A ilustradora Vana Campos, de 39 anos, retrata acima como ela e o marido, Doca, escolheram do nome da filha, Amora, hoje com um ano e cinco meses: com a ajuda do irmão, Benjamin, e com base na palava “amor”. Os filhos são o assunto das ilustrações dela no blog Vai de Pijama.
Nomes simples são os mais escolhidos para bebês paranaenses, segundo a Associação dos Notários e Registradores do Paraná (Anoreg-PR). Em 2014, os mais usados no estado foram Maria, Ana, João, Davi, Pedro, Arthur, Miguel, Gabriel e Lucas.  Na comparação com 2012, a lista com 30 nomes mais escolhidos mostrou novidades em 2014: apareceram Bernardo, Daniel, Lívia, Valentina e Yuri.
A lista de Curitiba também traz nomes que estão mais bem cotados na capital do que no estado em 2014, como Helena, Leticia, Lorenzo, Manuela e Pietro. Mas como os pais da capital escolhem os nomes dos rebentos? Sonhos, ajuda do irmão, sorteio? A seguir alguns  relatos de escolhas, que podem gerar mais debate do que o casal pensa:
“Queria muito que meu filho tivesse sido chamado de Lorenzo, acho lindo. Mas acontece que o meu marido (Wellington) não quis, e só por causa do filme Óleo de Lorenzo, em que o personagem principal é um menininho doente – vê se pode. Daí tive que improvisar e ficou Enzo.”  (Rhayssa Guimarães, 25 anos, fotógrafa)
“A nossa mais velha é Thaís, o do meio é o Matheus. Daí, uma amiga nossa todo dia sugeria no Orkut um nome com ‘th’. Tomou proporções enormes, várias pessoas sugerindo, votando. Mas o que definiu foi o acaso. Uma amiga estava escrevendo um livro e queria dar rostos reais aos personagens; chamou meu marido (Leonardo). O personagem que ele representaria era Thomas! O nosso Thomas tem 7 anos.”  (Débora Natalie Souza de Carvalho, 41 anos, coach)
“Quando engravidei do meu menino, eu e meu marido (Eriton) éramos fãs da série Lost e tiramos nomes de lá. Sorteamos; saiu Eron. Para o segundo nome, Marcelino, do meu pai; ou Odair, do meu marido e do meu sogro. Sorteamos, deu Eron Odair. Quatro anos depois, disse ao meu filho que tinha uma sementinha na barriga. Ele falou: ‘sei que é minha irmã Luisa’. Fiz o exame, era menina e demos o nome de Ivy Luisa.”  (Katia Ribeiro da Silva Cunha, 26 anos, artesã)
“Eu e minha esposa (Yara) queríamos um nome com identidade forte. Como era menino, pensamos em Átila, Aquiles, Dante, Fausto, Ícaro… Ulisses (versão romana de Odisseu) dava nó em pingo d’água, ludibriou deuses e reinos inteiros. Foi o nome escolhido. O Dante ficou para daqui a uns dois anos.” (Lauro Kociuba, 31 anos, escritor e autor do blog Pais Geeks)
“Meu marido (Fábio) era de Curitiba e eu, do Mato Grosso. Quando começamos a namorar em Sorriso (MT), descobri que a senha do e-mail dele era ‘Nicolly’. Perguntei o porquê do nome e ele disse apenas que sempre quis ter uma filha chamada assim. Hoje a nossa Nicolly Loianne (este segundo nome era eu que queria) tem seis anos.”  (Crislaine Ataide Aragão, 27 anos, dona de casa)