Ela também repete roupas: conheça o estilo da primeira dama Brigitte Trogneux

Há mais de três anos sem uma primeira dama para chamar de sua (já que François Hollande se divorciou de Valérie Trierweiler no início de 2014), a França tem uma nova dona do título: Brigitte Trogneux, mulher do recém eleito Emmanuel Macron. Adepta do clássico estilo francês, Brigitte é fã de tons sóbrios e gosta mais de qualidade do que de quantidade. Além disso, tem um certo ar rock’n roll de quem despreza certas regras pré-estabelecidas de estilo (tanto que usa peças mais curtas, de comprimento acima do joelho, sem cerimônias) e, sim, costuma repetir as roupas.

Brigitte adora peças de grife e tem um fraco pela também francesa Louis Vuitton – tanto que o casaco azul marinho que ela usou na celebração da vitória do marido é uma de suas marcas registradas. Além do azul marinho, e cinza, que usa muito, a nova primeira dama aposta também em peças pretas e beges, eventualmente algumas em azul celeste e tons mais claros, como branco, rosa quartz e até um ou outro toque laranja. Tudo em geral sem estampas e acompanhado de calçados que vão das clássicas sapatilhas ou sapatos de salto alto e bico fino.

Para os looks informais, Brigitte aposta nos tênis com jeans (sempre de corte mais reto ou skinny) e bolsas (sempre de grife, como Louis Vuitton, Gucci e Hermés), com alças mais longas usadas sobre os ombros.

Brigitte tem 64 anos e é natural de Amiens, na França, que também é a cidade natal de seu marido – foi lá que se conheceram, quando Macron foi seu aluno. Ela vem de uma família ligada ao ramo gastronômico – tanto que os macarons da família Trogneux são famosos entre os franceses, especialmente na região da Picardia. Ela, porém, foi professora de literatura e teatro durante a maior parte da vida. Brigitte Trogneux e Emmanuel Macron casaram-se em 2007 – este é seu segundo casamento e ela tem três filhos com seu primeiro marido, o banqueiro André Auzière.

Em 2014, ela aposentou-se das salas de aula e virou conselheira de Macron, que assumiu o cargo de ministro da economia da França. Por influência dela, o marido já prometeu que metade dos candidatos que vão concorrer pelo seu partido (o recém fundado En Marche!) nas eleições da Assembleia Nacional, em junho, serão mulheres.