Moda e beleza

A alfaiataria de Ampére no terceiro dia da Expedição pelo Sudoeste

Larissa Jedyn
17/10/2012 18:15
O tempo passou e eles continuam no ramo do patriarca da família Krindges. De diferente, as dimensões do negócio, as modernidades tecnológicas e, claro, a moda. Afinal, se antes se fazia só um modelo de calça, hoje elas ganharam modelagens e formatos diferentes. Isso sem falar nas camisas e nos blazeres. Luiz Krindges, um dos diretores do grupo, lembra que o negócio cresceu depois de, nos anos 1980, uma iniciativa da prefeitura da cidade que passou a construir barracões e ceder em comodato para pretensos empresários. Como os Krindges.
Outra sacada foi de um dos irmãos de Luiz, Renato Krindges, que, depois de uma enchente em 1982, pegou algumas peças feitas em Ampére e levou para vender para atacadistas de São Paulo. “O detalhe é que a gente tinha x no estoque, e ele vendeu 3x de produtos. Aí, ou a gente saía nadando e produzia, ou morria afogado”, comenta o diretor.
Atualmente, a empresa vende para o Brasil inteiro alfaiataria contemporânea. Tratou de renovar as peças da indumentária tradicional (com cortes modernos, materiais melhores, aplicação de alguns detalhes de moda) e diversificou a linha de produtos: passou a vender acessórios, malharia, tricô, feitos em empresas terceirizadas.
Outra novidade é que a Docthos passa a ter uma linha de alfaiataria feminina – a ser desfilada pela primeira vez nesta próxima edição do Paraná Business Collection – e a Guilherme Ludwer ganha uma linha infanto-juvenil. É hora de inovar.
Próxima parada: Capanema!

Ampére