O (incrível) legado que George Michael deixa para a moda

Óculos de aviador, barba por fazer, topete. A trilogia pode vestir qualquer ídolo pop de voz esganiçada, mas quando o assunto é George Michael, essas características o transformam em ícone de uma época e deixam um legado incrível para moda. Simplesmente porque a aparência vem acompanhada de atitude. Além do estilo próprio, Michael entrou para história pelo indefectível trabalho audiovisual, com clipes estrelados por supermodelos.

Em Freedom, por exemplo, reuniu uma constelação no que foi considerado o clipe mais caro da história. Não tanto pela produção, mas pelo cachê de modelos como Linda Evangelista, Naomi Campbell, Cindy Crawford, Christy Turlington e Tatjana Patitz. Na ala masculina ainda aparecem John Pearson, Mario Serrenti e Peter Formby.

O vídeo foi dirigido pelo cineasta David Fincher depois que o músico se encantou com as fotos clicadas por Peter Lindbergh para a capa de janeiro de 1990 da British Vogue.

Contraditoriamente, Michael não aparecer no clipe. Com o trabalho, ele pretendia abandonar o posto de “sex symbol” (título que ganhou quando lançou o álbum “Faith”, em 1987) e anunciar sua liberdade (que remete ao título da música). Mas já era tarde demais. A imagem incorporou, assim como o flerte com a moda ficou ainda mais intenso. Basta conferir o clipe White Light , estrelado por ninguém menos que Kate Moss.

Moda e Michael caminharam juntos desde que ele surgiu na música. As polêmicas que ele se envolveu e a personalidade marcante fazem parte do conjunto de quem imprime uma identidade única – e, por isso, perene – no universo pop.

Veja fotos de diferentes fases de George Michael: