“Moda que dá lucro” foi o tema da segunda palestra do primeiro dia do Seminário Felicidade, do V Paraná Business Collection, que ocorreu no auditório Caio Amaral Gruber / CIETEP. O palestrante Jorge Faccioni, empresário e autor do livro “The Black Book of Fashion – como ganhar dinheiro com moda”, levantou a bandeira contra o conformismo e lembrou que para se ter sucesso profissional é preciso colocar a mente para funcionar, criar diferenciais e trabalhar muito.
Faccioni expôs que felicidade não está associada a lucro, mas sim às vitórias. É como se cada conquista fosse um tijolo que constrói uma casa de felicidade.
O empresário também deixa claro que a mente precisa estar em constante alerta, buscando soluções onde existe um problema. Para isso, o ideal é procurar estímulos constantemente, com filmes, música, livros e demais referências. Ele cita a criação do facebook como um bom exemplo. “Não existe, no sul do Brasil, nenhuma empresa que valha perto de R$ 50 bi de dólares (valor estimado da rede social)”.
O espírito inquieto está sempre se questionando e progredindo. Para Faccioni, mesmo que a pessoa não saiba o que fazer, se ela tem vontade de caminhar para o sucesso isso já é um passo. Para ele, as pessoas precisam saber onde querem chegar e estudar esse caminho. “Você tem que jogar a bola para onde ela vai e não para onde ela está. Você precisa ter visão.”
Sentidos a seu favor
Todas as informações armazenadas no cérebro chegam até ele por meio de órgãos sensoriais. Aquelas lembranças marcantes só existem porque houve muita emoção envolvida na época do ocorrido.
Todas as informações armazenadas no cérebro chegam até ele por meio de órgãos sensoriais. Aquelas lembranças marcantes só existem porque houve muita emoção envolvida na época do ocorrido.
A moda tem tudo a ver com isso, mas na maioria das vezes os sentidos explorados são apenas tato e visão. Em uma loja, por exemplo, é essencial que a música seja boa e tenha relação com a marca e que o cheiro seja característico daquele ambiente. Quanto mais único e agradável for o ambiente, mais atrativos são os produtos. Faccioni ressalta que as vendas de uma loja são proporcionais ao tempo que os clientes ficam dentro dela, por isso é preciso gerar envolvimento do cliente com a marca. “Se não tiver emoção, as pessoas não gravam. Isso precisa penetrar no inconsciente delas”.
Criador X Comprador
Mais que ter um cliente fiel, a marca precisa ter um cliente amigo – alguém que será o vendedor daquele conceito. O empresário afirma: “Só tem uma pessoa que sabe o que vai vender ou não, o consumidor final. Só tem um problema: ele muda de opinião o tempo todo.” Por isso, preocupar-se com o que o público quer e pensa é tão importante. Vem aí uma questão delicada, que envolve ego e dinheiro.
Mais que ter um cliente fiel, a marca precisa ter um cliente amigo – alguém que será o vendedor daquele conceito. O empresário afirma: “Só tem uma pessoa que sabe o que vai vender ou não, o consumidor final. Só tem um problema: ele muda de opinião o tempo todo.” Por isso, preocupar-se com o que o público quer e pensa é tão importante. Vem aí uma questão delicada, que envolve ego e dinheiro.
Se a pessoa quer fazer da moda a sua profissão e quer ter retorno financeiro com isso, em algum momento ela precisará ponderar a moda enquanto arte e a moda como produto vendável. Muitas vezes será preciso se perguntar: “Estou fazendo isso para mim, ou para os outros?”
Assista no vídeo a opinião de Jorge Faccioni sobre como a moda, vista como arte, pode agradar o público e gerar dinheiro.
Estágio na quitanda
A dica é: agir e pensar como um fruteiro de rua. Nessa função, sem paciência e sabedoria não há lucro. O empresário cita como exemplo o comerciante que precisa comprar a quantidade exata de banana para aquele determinado dia, para não correr o risco de no dia seguinte ter estoque de banana podre. Uma marca ou uma loja precisa de planejamento e não pode produzir para sobrar. É preciso pensar no futuro, mas viver um dia de cada vez. Faccioni pontua que a ansiedade leva ao estresse, o que gera infelicidade. Gente infeliz não produz, não cresce.
A dica é: agir e pensar como um fruteiro de rua. Nessa função, sem paciência e sabedoria não há lucro. O empresário cita como exemplo o comerciante que precisa comprar a quantidade exata de banana para aquele determinado dia, para não correr o risco de no dia seguinte ter estoque de banana podre. Uma marca ou uma loja precisa de planejamento e não pode produzir para sobrar. É preciso pensar no futuro, mas viver um dia de cada vez. Faccioni pontua que a ansiedade leva ao estresse, o que gera infelicidade. Gente infeliz não produz, não cresce.
O empresário finaliza aconselhando que os profissionais de moda utilizem as mídias sociais, estejam muito bem informados sobre todas as áreas, priorizem a busca por aquilo que ainda não sabem e trabalhem muito, sem medo e sem preguiça do que pode vir.