Segundo Fause, o brasileiro precisa inovar mais, experimentar novas tendências e ser diferente: “Em Londres e Nova Iorque, por exemplo, você vê mais liberdade, as pessoas se orgulham de se destacar na multidão. No Brasil, a tendência é a serem todos iguais e o brasileiro é muito atento a aquilo que vem de fora. Eu, ao invés, adoro a criatividade”.
Fause questionou também o papel da moda na sociedade contemporânea, cada vez mais distante das pessoas comuns: “Onde está a roupa da passarela no dia a dia? Onde se reverberam as criações? Na rua não se vê isso”. Uma preocupação compartilhada também pelo cineasta Urban em outro campo: “Hoje o cinema é cada vez mais complexo e parece que perdeu um pouco seu papel de mostrar o que realmente é importante”.
De acordo com o cenógrafo Garganhani, realizar as próprias ideias quebrando a barreira do medo e correndo também algum risco é o caminho a ser seguido pelos artistas: “Precisamos fugir da massificação e buscar caminhos pessoais. O que falta nos dias de hoje é uma identidade”. De acordo com os palestrantes, a arte deve voltar a desafiar, a questionar e a gerar desconforto nas pessoas.
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