Moda e beleza

Desfile para ver com uma xícara de café nas mãos

Larissa Jedyn
16/02/2011 23:41
Tudo no clima para receber o streetwear alternativo do estilista, que, desta vez, ganhou ares de fazenda contemporânea, com referências de épocas e países diferentes. “Eu que não tomo café, mergulhei nessa história”, diz o estilista, que recriou sua marca – o cabide – rodeado em grãos de café para servir de estampa para as roupas.
No começo do desfile, tons esmaecidos e estampas florais lembram a Europa importadora dos grãos, os barões do café, a fumaça saída da xícara – representada por bordados em miçangas e faixas de tecido aplicadas formando desenho geométrico. Depois, moletons e alfaiataria foram trabalhados juntos, usados sobrepostos, numa linguagem bem contemporânea. “Os dois (moletons e alfaiataria) são o que eu mais faço, o que eu mais vendo”, comenta. Os tecidos rústicos, como linho doblado, lã e ráfia apareceram encerados, resinados e moldados por silhuetas geométricas, mais justas, recriando fazendeiros jovens e cosmopolitas.
Fábio Bartz comenta coleção; assista: