Paulista filho de libaneses, Haten é conhecido por suas apresentações não convencionais. Na última São Paulo Fashion Week, em março deste ano, por exemplo, ele emocionou o público ao fazer um desfile com marionetes usando os vestidos (algumas delas estão sendo expostas no PBC) e cantar.
Experiente em passarelas internacionais – já expôs se trabalho em Londres e Nova Iorque -, ele acha que o brasileiro precisa ser mais ousado. “Aqui, o povo só segue tendência”, disse.
Além de estilista, ele é cantor. No primeiro disco, CDFH, lançado em 2011, ele assinou as músicas. No segundo, lançado neste ano, fez diferente: cantou músicas de Cazuza, Marcelo Camelo e outros nomes da MPB. Neste ano, ainda pretende lançar uma biografia.
Também assinou o figurino da peça “Mônica e Cebolinha no Mundo de Romeu e Julieta”, apresentada em abril no Teatro Tuca, em São Paulo.
É, Fause realmente é um artista híbrido. “Preciso correr riscos, faz parte de minha personalidade”, disse, na palestra “Processo de Criação, Reivenção e a Descoberta de Caminhos”, durante o PBC, nesta terça-feira.
