O TK, tecido tecnológico desenvolvido pelo estilista, ganha nesta estação a versão veludo e renda. Grandes caras de animais surgem em estampas digitais: um gato exótico, um olho de zebra, uma girafa. A silhueta desenhada pelo estilista sofre poucas alterações: é tubular e descolada do corpo. Em compensação, sua insistência nos materiais tecnológicos parece cada vez mais coerente com o desejo das consumidoras.
O estilista mostra na passarela que tem sensibilidade como criador. Suas sabotas, apresentadas há várias temporadas e assimiladas nas últimas estações como “gladiadoras” por outras marcas, são exemplos disso. Desta vez, elas vêm em versões mais fechadas, algumas parecem rústicas, com o pelo de carneiro dando o peso necessário do inverno. Peças candidatas a hit não faltam: vestido de couro reto todo pontuado de tachas na frente, o colete com texturas sobrepostas, o trench coat de TK rendado.
Motivos para encarar o mercado de frente não faltam a Jefferson Kulig: muitas de suas peças viraram desejo dos fashionistas e editores de moda. Provavelmente sua coleção estará no pelotão de frente dos editoriais desta temporada. E com razão.
Jefferson Kulig comenta a coleção. Assista ao vídeo:
