Moda e beleza

Vitrine de negócios

Fernanda Trisotto, especial para a Gazeta
01/03/2010 03:08
Para os expositores, além de mostrar o talento no desenvolvimento de coleções de moda, o espaço abre oportunidade para negócios. “Nós aceitamos o convite para expor porque acreditamos que o universo da moda está se descentralizando e é possível crescer mesmo estando fora do eixo Rio-São Paulo”, diz Marcelo Tadeu, diretor de conceito e mercado da grife Chita Brasil, de Mandaguari, no Norte do Estado.
Com uma proposta diferente de moda, a Chita Brasil está há dois anos no mercado e busca trabalhar a identidade dos produtos, para que se destaquem nas prateleiras de lojas multimarcas, e a seletividade na distribuição. Ta­­deu destaca a organização do evento como um ponto positivo. “Fisicamente, a estrutura da exposição das marcas aqui é muito melhor que a do Rio-à-porter”, diz, comparando o salão de moda e negócios paranaense com o organizado pelo Fashion Rio.
O showroom também é lugar de ampliar a rede de contatos. Lojistas do Paraná e dos estados vizinhos circularam pelos corredores, firmaram parcerias e fecharam bons negócios. Foi o que aconteceu com a Griffe Company, empresa de Apucarana es­­pecializada na fabricação de bo­­nés. “Fechamos um contrato anual com um único cliente que nos rendeu R$ 520 mil”, conta Julio César Mariano, sócio-proprietário da marca, que participou pela primeira vez do PBC e pretende voltar nas próximas edições. “A vantagem da exposição no showroom é que lojistas de diversos estados passam por aqui, então é mais fácil para fazer contatos”, conta. O balanço positivo cria a expectativa para o próximo showroom: de que mais lojistas, até do exterior, passem pela feira.