Câncer
Apesar dos riscos, jovens americanas ainda usam câmaras de bronzeamento
As jovens americanas brancas ainda estão usando as câmaras de bronzeamento artificial mesmo correndo risco, informa o Centro para Controle e Prevenção de Doença (CDC, na sigla em inglês).
Apesar de estarem entre as grandes causadoras de câncer de pele, as câmaras de bronzeamento artificial continuam a atrair cerca de 30% das meninas de pele clara nos EUA, pelo menos uma vez por ano.
Segundo o levantamento, essas garotas ainda cursam o ensino médio e 17% delas disseram que foram pelo menos dez vezes por ano a espaços que oferecem o tratamento estético, enquanto quase 25% das mulheres brancas com idade inferior a 35 anos se bronzearam pelo menos uma vez por ano com o método.
O Brasil e Nova Gales do Sul, na Austrália, já proibiram o uso de câmaras de bronzeamento e Reino Unido, Alemanha, Escócia e França proibiram o bronzeamento artificial para menores de 18 anos.
A revisão de dados em todo o mundo (que compreendem 19 estudos internacionais) feita pelo Grupo de Trabalho da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (um membro da Organização Mundial da Saúde) constatou que em todas as faixas etárias, homens e mulheres que já usaram câmaras de bronzeamento correm um risco 15% maior de desenvolver melanoma, câncer de pele.
Além disso, as pessoas que usam câmaras de bronzeamento antes dos 35 anos têm até 75% de probabilidade de desenvolver o melanoma.
Pesquisadores do CDC publicaram os resultados de uma pesquisa on-line no periódico JAMA Internal Medicine. As estatísticas foram obtidas como parte do Youth Risk Behavior Survey 2011 e da pesquisa National Health Interview Survey 2010. Os dados foram baseados em pesquisas feitas com 2.527 pacientes.
Acesse o estudo (em inglês)archinte.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=1729532.
