Notas

Férias sem Chikungunya

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O Ministério da Saúde tem contabilizado este ano 337 casos de febre Chikungunya no Brasil, dos quais 299 diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional. Maceió, Natal, Recife, São Luiz, Aracaju, Vitória, Cuiabá, Porto Alegre, Belém e Porto Velho são as capitais com maior número de criadouros do mosquito – o mesmo transmissor da dengue – encontrados pelo Ministério da Saúde. O infectologista Jaime Rocha, do Laboratório Frischmann Aisengart, dá dicas de prevenção à doença: use roupas claras e cubra bem o corpo, use repelentes com DEET em concentração adequada a sua idade e identifique sinais e sintomas: febre alta, dor severa e vermelhidão pelo corpo, vômitos e dor de cabeça.
Carrapatos salvadores
Uma molécula produzida a partir da saliva do carrapato Amblyomma cajennense, conhecido como carrapato-estrela, pode ajudar no desenvolvimento de um medicamento contra o câncer. A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto Butantan, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Pesquisas identificaram que a proteína encontrada no parasita é capaz de destruir tumores cancerígenos sem causar danos a células saudáveis. O estudo obteve sucesso em camundongos e coelhos e aguarda autorização da Anvisa para testar a nova droga em humanos.
Colônia de férias com inscrições abertas
Aulas de circo, karatê, dança, capoeira, circuito funcional, judô, paintball, oficinas de arte, acantonamento e passeios são algumas opções para crianças e adolescentes neste verão. As atividades, ofertadas pela colônia de férias da Companhia Athletica, vão de 8 a 19 de dezembro, e são destinadas ao público infanto-juvenil, de 3 a 14 anos. Para os adolescentes, a colônia de férias também preparou passeios para a Escola de Circo Átrio, ao Parque Barigui e ao campo de paintball. As inscrições devem ser feitas na academia, com valores a partir de R$ 89. Informações pelo telefone: (41) 3241-5000.
Mamães na malhação
Durante a gravidez, os exercícios ajudam a manter o bem-estar físico e mental, diminuem as dores e desconfortos, controlam o ganho de peso, preparam para o trabalho de parto e dão disposição e força no pós-parto. Ricardo Bianchini, instrutor da Bodytech, no Shopping Crystal, indica modalidades de baixo impacto: caminhada, natação, hidroginástica, pilates, alongamento e ioga. "A musculação também é indicada, pois fortalece a musculatura paravertebral (foco de queixas de dor em função da sobrecarga adquirida) e das pernas, além de manter o metabolismo em sintonia", explica. A academia oferece um programa de exercícios desenvolvido para quem precisa de cuidados extras na malhação, o BT Care.
Mitos sobre o câncer de mama
Saiba o que é verdade sobre tumores na mama, segundo o serviço de mastologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo:
1. O câncer é sempre hereditário
Não. Apenas 10% dos tumores têm esta correlação genética. Atente-se ao próprio corpo: nódulos e feridas que persistem por muito tempo, e não existiam antes, podem indicar problemas de saúde.
2. O autoexame substitui a mamografia
Não. O autoexame ou mesmo o exame clínico, feito por especialista, não são o suficiente para diagnosticar o câncer. A recomendação é realizar a mamografia regularmente.
3. Uso de desodorante aerosol facilita o desenvolvimento de tumores
Não. A axila não tem células mamárias, portanto o uso de desodorantes não afeta as mamas.
4. Lingerie apertada aumenta as chances de câncer de mama
Não. O tipo de sutiã, tecido e modelo não favorecem o desenvolvimento do câncer.
6. A pílula anticoncepcional provoca câncer
Não. Não existem estudos que associem o uso de pílula anticoncepcional e aumento da incidência.
7. Quando o câncer aparece de novo, não tem cura
Não. Cada paciente é único e responde de uma maneira aos diferentes tipos de tratamento disponíveis, por isso não é possível afirmar que todos os casos vão evoluir da mesma maneira.
Pulseiras nada inofensivas
Sucesso entre crianças e adolescentes, a loom band é um pequeno anel de borracha colorida utilizada para fazer artesanato. Esses acessórios foram proibidos na Europa, por possuírem elementos químicos cancerígenos. Segundo a Proteste, um teste realizado naquele continente detectou em um pingente 40% de ftalatos em sua composição, enquanto a legislação europeia estabelece o limite máximo de 0,1%. Alguns ftalatos seriam cancerígenos, mutagênicos e causadores de danos à fertilidade. No Brasil, a loom band é conhecida como pulseira loom, pulseira de elástico loom e rainbow loom.
Mau hálito em dietas de jejum
Dietas de jejum prolongado levam ao mau hálito, segundo Alênio Calil, diretor do Centro de Excelência no Diagnóstico e Tratamento da Halitose, pela queda de açúcar no sangue, que leva o corpo a queimar triglicerídios depositados (gorduras), com a finalidade de preservar a glicose que atinge concentrações baixas. "Assim surgem os ácidos graxos, que durante as trocas gasosas em nível pulmonar, escapam, comprometendo a qualidade do hálito, pois possuem odor desagradável", diz ele.
Alimentação
Azeite extra virgem tem elevada concentração de antioxidantes (Vitamina E, derivados fenólicos, esteróis livres e seus precursores, como o esqualeno), e seu consumo em quantidades adequadas ajuda o sistema circulatório. "Eles previnem a disfunção endotelial, quando os vasos sanguíneos diminuem sua capacidade de manter uma adequada dilatação e evitam que se formem trombos que obstruam a passagem de sangue", diz Carlos Alberto Nogueira de Almeida, médico especialista da Associação Brasileira de Nutrologia.
Leite contra o câncer colorretal
Pesquisadores da Sociedade Americana de Câncer analisaram o papel do cálcio, vitamina D e ingestão de produtos lácteos, antes e após o diagnóstico de câncer colorretal não metastático e concluíram que uma maior ingestão de leite e cálcio após o diagnóstico pode estar associada a um menor risco de mortalidade. Não houve associação significativa entre consumo alimentar pré-diagnóstico e mortalidade. A associação inversa com a mortalidade não foi observada para a ingestão de vitamina D.
Cuidados com o pé para o verão
A queixa mais comum no verão, segundo Rosani Oliveira, podóloga do Diamond Nails Spa, de Curitiba, são as rachaduras e fissuras, causadas pela maior exposição do calcanhar e dos pés ao ambiente. Para esses casos, a indicação é a hidratação diária com produto específico. Para prevenir as micoses de unha, é preciso cuidar com saunas e piscinas, onde o risco é maior. O uso de chinelo em áreas comuns é um cuidado necessário. "Nunca use o mesmo sapato por mais de um dia seguido. O pé irá transpirar, deixando o calçado úmido e quente, tornando-o um ambiente ideal para a proliferação de fungos", diz.
Sem jet-lag
A temporada de viagens multiplica os episódios de jet-lag, que segundo o neurologista Shigueo Yonekura, médico do Instituto de Medicina e Sono de Campinas e Piracicaba, pode ser prevenido seguindo, antes da viagem, os horários de almoço e jantar do país de destino. "Marque a viagem proporcionando o desembarque durante o dia, expondo-se ao sol, iniciando a adaptação ao fotoperíodo o mais rápido possível", diz ele. O médico indica tentar dormir mais cedo algumas noites antes da viagem se estiver indo para leste e mais tarde para oeste. "Faça refeições leves e de acordo com o novo fuso, hidrate-se no voo e só use medicamentos para amenizar os efeitos com prescrição médica", finaliza.
Restrição de lactose reduz Síndrome do Intestino Irritável
Uma dieta com restrição de lactose foi responsável pela melhora dos pacientes portadores da Síndrome do Intestino Irritável (SII). A doença não tem causa anatômica específica, mas é reflexo de perturbações no organismo, como o estresse, a ansiedade e possíveis infecções anteriores. Os testes foram realizados na Faculdade de Medicina da USP pela nutricionista Marília Pinheiro César. Os sintomas da SII são cólicas que passam e voltam, gases que provocam distensão do abdome, crises alternadas de diarreia e prisão de ventre, e sensação de que o intestino não foi plenamente esvaziado após a evacuação.
Botox demais
O Brasil realizou 2,1 milhões aplicações de toxina botulínica em 2013 só para atenuar rugas de expressão, segundo levantamento da International Society Aesthetic Plastic Surgery. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, ensaios clínicos mostram que o uso prolongado da toxina pode fazer o organismo criar anticorpos que bloqueiam o efeito ao longo do tempo. Aumentar a dose e a frequência da administração pode ser perigoso. A única solução, segundo ele, seria alternar o tratamento com outras marcas de medicação disponíveis no mercado. "Embora todas sejam toxina botulínica, diferenças no veículo podem melhorar a absorção e o resultado", diz.