• Carregando...
Cápsulas de café verde vendidas pela internet sem registro recebem alerta da Anvisa (Foto: Bigstock)
Cápsulas de café verde vendidas pela internet sem registro recebem alerta da Anvisa (Foto: Bigstock)| Foto:

Ao comprovar que dois sites na internet vendiam cápsulas de café verde como se fossem medicamentos sem o registro adequado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição na venda do produto.

A medida, divulgada no Diário Oficial da União na última quinta-feira (6), proíbe ainda a fabricação, distribuição e divulgação das cápsulas denominadas de Levlym, cujo objetivo era promover o emagrecimento rápido.

>> Remédio para pressão alta aumenta risco para câncer de pele, alerta Anvisa

Nos sites de venda, a marca promete uma formulação avançada que garantiria o bloqueio das gorduras e eliminação das mesmas. “Inibidor de apetite natural. Gordura eliminada pelas fezes. Intestino 100% regulado! Efeitos de drenagem linfática. Mais energia e disposição”, promete o site.

Dentre os ingredientes listados no site, as cápsulas seriam compostas por óleo de gergelim, café verde em pó, ácido ascórbico, entre outros itens. A marca, no próprio site, assegura os visitantes que o produto tem registro na Anvisa, o que a agência contesta:

No site da marca Levlym, os fabricantes garantem que o produto tem registro na Anvisa, o que a agência contesta (Foto: reprodução site da marca Levlym)
No site da marca Levlym, os fabricantes garantem que o produto tem registro na Anvisa, o que a agência contesta (Foto: reprodução site da marca Levlym)

Outra medida adotada pela Anvisa visa a apreensão e inutilização, em todo o território nacional das unidades do Levlym disponíveis no mercado. No site, cada pote contendo 60 cápsulas custa entre R$ 80 a R$ 90.

Resposta da Levlym

O Viver Bem tentou contato com a marca via mecanismo de envio de mensagens pelo site, e não obteve retorno até a publicação. Em contato telefônico, porém, conversou com Alex Silva, representante comercial da marca, que explicou a situação.

Segundo Silva, o produto passou por falsificação de terceiros, e a venda começou a ser realizada através de sites de venda coletiva. “O pessoal vendia por preço mais baixo um produto falso, que não era o nosso”, explica o representante.

Silva explica que há uma diferença importante entre os produtos: o original seria uma cápsula em gel e o que estava sendo vendido de forma errada seria uma cápsula em pó.

“Nosso produto é importado e o que essas pessoas fizeram foi pegar todas as informações do nosso site oficial e colocaram nos sites de venda coletiva. Os nossos dois sites oficiais são o www.levlym-original.com.br e o www.levlym.com.”, cita Silva.

Na divulgação do Diário Oficial da União, no entanto, os sites citados pela venda sem registros são exatamente os mesmos listados pelo representante. Sobre esta questão, ele reforça que o produto original está cadastrado na agência reguladora. “Todas as informações do site oficial foram colocadas nos sites de venda coletiva, o que confunde as pessoas. Mas nós mandamos o produto para o cliente em uma caixa timbrada, com manual e lacre timbrados, para que a pessoa fique ciente.”

LEIA TAMBÉM

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]