Saúde e Bem-Estar

Rafael Adamowski, especial para a Gazeta do Povo

Cansaço frequente e em excesso pode indicar ao menos seis doenças

Rafael Adamowski, especial para a Gazeta do Povo
23/08/2019 13:00
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O cansaço pode afetar o sistema imunológico, causar alterações emocionais, do sono, apetite, além de afetar a produtividade, o desempenho físico e intelectual. Foto: Bigstock.

Comum na vida das pessoas com rotina corrida, o cansaço excessivo mesmo após uma boa noite de sono pode indicar que algo não está bem com a saúde.
Este sintoma pode estar ligado a doenças como depressão, anemia, hipotireoidismo, e distúrbios endocrinológicos como a diabete, e a insônia.
Ao identificar o problema do cansaço frequente o aconselhado é a busca de atendimento médico para o tratamento adequado.
Permanecer cansado constantemente é sinal da ocorrência de desequilíbrio do organismo, com interferência na qualidade de vida.

“A sensação de cansaço que persiste por duas a três semanas ou que se repete todo mês deve ser motivo para procurar um profissional médico”, orienta o clínico geral Heitor Lagos.

O médico afirma que o cansaço pode afetar o sistema imunológico, causar alterações emocionais, do sono, apetite, além de afetar a produtividade, o desempenho físico e intelectual.
“Os exames geralmente necessários para investigar são de laboratório como hemograma, teste de glicemia, de função hepática, renal e tireoide”, explica Heitor.
Ainda de acordo com o médico o cansaço que não tem como causa doenças pode ser prevenido através de bons hábitos de vida. Pode ser aconselhado, em alguns casos, o uso de vitaminas e suplementos, que devem ser indicadas pelo médico.

Fadiga crônica

Considerada uma doença cruel e debilitante, a Síndrome da Fadiga Crônica provoca dores intensas, cansaço contínuo, infecções recorrentes e insônia, entre outras alterações no organismo. Os médicos recomendam muita cautela para a confirmação da síndrome nos pacientes.

“Em geral o tratamento deste quadro passa pelo uso de antidepressivos com ações nos neurotransmissores e mudanças de estilo de vida com prática de atividade física, psicoterapia e meditação”, explica Heitor.
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