Saúde e Bem-Estar

Amanda Milléo

Sete sinais de que a criança pode ter uma cardiopatia

Amanda Milléo
18/08/2019 13:00
Thumbnail

Sensação de que os pulmões estão “molhados” e dificuldade de respirar podem indicar fluidos que não deveriam estar ali – decorrentes de um erro do coração. Foto: Bigstock.

Correr, pular e brincar não são um problema para a maioria das crianças, mas a dificuldade em realizar essas atividades podem dar indícios de defeitos escondidos no coração que passaram despercebidos no nascimento.
O olhar mais atento de pais e pediatras para algumas situações do cotidiano ajudam no diagnóstico precoce de cardiopatias graves.
1) Cansaço. A criança que interrompe a brincadeira mais agitada com frequência para tomar fôlego normalmente nem percebe que os demais não fazem o mesmo. Da mesma forma, a mãe deve ficar atenta ao bebê que interrompe a mamada muitas vezes, o que pode indicar este importante sinal de cardiopatia.
2) Cianose. A mucosa da boca e língua normalmente mais arroxeada é um sinal importante de cardiopatia. Peles, lábios e unhas em tons azuis ou cinzas também indicam a insuficiência de oxigênio no sangue, causada pelo defeito no coração;
3) Pulmão chiando. Sensação de que os pulmões estão “molhados” e dificuldade de respirar podem indicar fluidos que não deveriam estar ali – decorrentes de um erro do coração.
4) Suor. Crianças que suam demais, principalmente quando não há casos de sudorese excessiva na família, precisam de atenção redobrada.
5) Crescimento comprometido. Se a criança não tem desenvolvimento semelhante ao de outras da mesma idade, e não há nenhum fator genético que justifique, pode ser um defeito cardíaco. Ações como andar e sentar podem ser comprometidas.
6) Falta de peso. O ganho de peso na criança com alguma cardiopatia pode ser dificultado. Os pais devem ficar atentos se o filho apresentar o mesmo peso por muito tempo.
7) Desmaios. Crianças a partir dos 5 ou 6 anos podem apresentar outros sinais, como disparo do coração e até desmaios. Se a criança sentir dor, ela deve ser levada ao médico com urgência.
Fontes: Nelson Miyague, cardiologista pediátrico; Dados da Associação Norte-americana de Enfermagem Pediátrica do Coração, Subcomitê do Conselho de Enfermagem Cardiovascular e o Conselho de Doenças cardiovasculares em Jovens.
LEIA TAMBÉM