Saúde e Bem-Estar

Vale a pena fazer o enxoval do bebê nos Estados Unidos?

Bruna Covacci
21/07/2015 08:00
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A decisão de Deborah Secco de comprar, na semana passada, boa parte do enxoval da filha Maria Flor nos Estados Unidos evidenciou uma prática que muitas futuras mamães brasileiras têm feito para economizar com roupas e acessórios de recém-nascidos. Preços melhores, mesmo com a alta do dólar, e maior variedade de itens são os grandes apelos para embarcar rumo aos grandes outlets da Florida em busca de mamadeiras, chupetas, termômetro, babadores, sabonetes e roupinhas.
“Em geral, nos Estados Unidos, há uma oferta dez vezes maior do que no Brasil”, conta Rachael Cunha, relações públicas da MacroBaby, loja especializada em artigos para bebês em Orlando, visitada pela atriz.
Assim como Déborah Secco, a engenheira curitibana Mariana Kruger Pilatti, 26 anos, teve uma experiência recente de compras nos EUA. Mamãe da Beatriz, com um mês de vida, fez seu enxoval em Miami no sexto mês da gravidez. “Ainda foi tranquilo, mas é o limite para viajar durante a gravidez. Depois, até as companhias dificultam”, lembra. De lá, Mariana trouxe roupinhas e mamadeiras – e lembra que quanto mais se compra, mais barato fica, já que as lojas trabalham com descontos progressivos. “O problema com as peças grandes é a taxa cobrada na alfândega. Sempre tem que pensar nisso antes de comprar”, alerta.
“Os preços são tão bons. Vale muito a pena”, confirma a advogada Julia Feliz, de 32 anos, também moradora da capital. Ela, que está grávida de oito meses de uma menina e tem um filhinho com dois anos, o Miguel, repetiu o programa nas duas gestações. Ela indica pesquisar nos sites antes e comprar as peças pela internet antes de embarcar (que, muitas vezes, são entregues nos hotéis). “Na minha primeira ida, comprei coisas para até os dois anos do Miguel, mas perdi muita roupa por causa do tamanho errado ou das estações. O melhor é comprar coisas para até, no máximo, um aninho”, recomenda. Para ela, as peças que mais valeram a pena foram o carrinho (que lá custou U$ 299 e aqui custaria R$ 1.200), bebê conforto e as roupinhas básicas. Outros itens essenciais, como mamadeira e chupetas, podem, na conversão, ter o mesmo valor.
A bagagem é outra coisa a ser pensada: cada item grande, como carrinho e cadeirinha para carro, é considerado um volume de bagagem extra. Ou seja: na hora de fazer as malas para viajar, a pessoa deve levar somente o necessário para período da viagem e não tenha vergonha de pedir aos acompanhantes que façam o mesmo. Veja antes com a companhia aérea quantas peças de bagagem podem ser despachadas. Para mães que têm dúvidas em relação a quais lojas visitar ou o que comprar, existem brasileiras residentes nos EUA que trabalham como consultoras de enxoval de bebê. Elas podem indicar um pacote, planejar um roteiro e até ir às lojas com a mamãe.
COMPARE
Abaixo, confira a diferença de preços levantada pela Mommy’s Concierge com produtos comprados aqui e nos Estados Unidos: