ITENS PRÁTICOS
Produtos que ajudam bastante na hora de higienizar:
Escova elétrica
A coordenação motora fina das mãos, que permite o movimento de pinça, às vezes fica comprometida nos idosos e segurar a escova de dentes pode ser uma atividade impossível. Uma escova elétrica pode ajudar bastante nesses casos. Escovas interdentais e irrigadores de água também ajudam a limpar as próteses.
Facilitador de fio dental
Para facilitar a passada do fio dental, há objetos semelhantes a forquilhas, que não exigem muito trabalho. Quem preferir o fio tradicional deve se atentar aos diferentes tipos. Dentes muito próximos cabem ao fio extrafino. Espaços normais podem usar o fio convencional. Os dentes mais distantes necessitam de fita dental.
Limpador de língua
Não basta escovar bem os dentes e deixar a língua com aquele tom esbranquiçado ou mau hálito. A escovação da língua pode ser feita com a escova tradicional ou com o limpador lingual, que faz uma raspagem.
DOENÇAS MAIS COMUNS
Condições que preocupam:
Tártaro – O sangramento durante a escovação é sinal de que há placa bacteriana ou tártaro acumulado. Continue a escovar, o que reduz a placa e evita a perda da função óssea, que amplia o risco de perder dentes.
Candidíase – Causada por fungos, são placas brancas irregulares que cobrem partes da boca. O aspecto é de leite coalhado, e logo abaixo a mucosa fica avermelhada. Causada pela má escovação das próteses ou quando há baixa resistência imunológica.
Cárie – Boca seca, dificuldade de salivar e engolir são efeitos da redução na produção da saliva, pelo uso de remédios para pressão e tranquilizantes. Com a produção afetada, aumenta-se o risco de desenvolver um tipo de cárie que afeta a base do dente.
Dentes quebrados – Os pré-molares, que ficam logo atrás dos dentes caninos, se quebram com frequência. Toda vez que a língua passa pelo dente quebrado, pode machucá-la e, associada a maus hábitos como fumo e álcool, pode causar câncer bucal.
Fonte: Fanny Jitomirski, especialista em odontogeriatria pelo Conselho Regional de Odontologia do Paraná, e Mariele Amenabar, odontogeriatra pela Universidade de Minnesota.
