Entre os pacientes que não conseguem fugir das cirurgias, a maioria é idosa. Quedas, doenças cardiovasculares e adenopatias são os principais motivos para os procedimentos cirúrgicos na terceira idade, e novidades tecnológicas tanto nas cirurgias, quando no pós-operatório, têm contribuído para reduzir o tempo de recuperação no hospital.
Ao indicar um procedimento minimamente invasivo, como uma laparoscopia, cirurgia endoscópica ou robótica, a agressão cirúrgica será menor, e isso é um bom argumento para que seja adotado entre os idosos, de acordo com o médico cirurgião Flávio Tomasich, vice-mestre do Colégio Brasileiro de Cirurgiões do Paraná.
“A agressão será menor e a recuperação mais rápida. São muitas e diferentes as patologias que exigem uma cirurgia, por isso fica difícil determinar o tempo ganho pelo procedimento minimamente invasivo. Mas, o tempo internado é comprovadamente menor”, afirma.
Comorbidades
Cirurgias minimamente invasivas são também indicadas aos pacientes frágeis com doenças crônicas, as comorbidades. “É preciso que essas doenças paralelas estejam bem controladas antes da cirurgia, que pode aumentar o tempo de recuperação do paciente”, diz Tomasich, organizador do 31º Congresso Brasileiro de Cirurgia, sediado em Curitiba, que acontece neste início de agosto.
