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Laura envolta das ampolas utilizadas durante a gestação. Foto: Dayane Dos Anjos/Dos Anjos Fotografia/Divulgação.
Laura envolta das ampolas utilizadas durante a gestação. Foto: Dayane Dos Anjos/Dos Anjos Fotografia/Divulgação.| Foto:

Quando completou 30 anos, Francieli decidiu que era hora de virar mãe. No mesmo ano, em 2013, ela e o marido Luiz Alberto Nardelli, ambos empresários donos de um sebo, ficaram grávidos pela primeira vez. Sete semanas de gestação, e o bebê foi embora. No ano seguinte, uma nova tentativa, e mais uma vez a gravidez parou na sétima semana. Foi então que veio o diagnóstico de trombofilia que, apesar de grave, tinha solução.

O sangue das pessoas com trombofilia coagula muito mais rapidamente do que em quem não tem a alteração genética. No início de uma gestação, o corpo da mulher produz muito mais sangue que o normal e, no caso de Francieli, o organismo acreditava se tratar de uma menstruação. Para evitar mais uma perda, na próxima vez que ficasse grávida, a empresária precisaria tomar injeções logo depois da concepção, no primeiro dia em que a menstruação atrasasse. E assim foi com a Laura.

Não foi fácil passar nove meses aplicando injeções na barriga que evitariam a coagulação exagerada do sangue, mas pela Laura, tudo valia a pena. A pequena crescia a passos largos dentro da mãe, enquanto Francieli se preocupava todos os dias com as injeções – sempre no mesmo horário, dois dedos depois do umbigo, em um dia de um lado e no dia seguinte do outro lado – até que a menininha estivesse pronta para nascer.

Se não estivesse em casa, Francieli levaria a injeção, álcool, algodão para onde estivesse e mal esperava tocar o alarme do celular para se preparar. A responsabilidade de aplicar era do marido Luiz Alberto, que assumiu a função com muita coragem durante toda a gestação, e cuidou para que a esposa não desenvolvesse nenhuma outra condição, comum entre os trombofílicos, como pressão alta e diabete.

Após uma gestação tranquila, apesar das injeções, Francieli deu à luz no dia 15 de janeiro, por cesárea, a uma menininha de cabelo farto e com muito amor para dar.

Conte para nós sobre o mais novo integrante da sua família. Sua história poderá ser selecionada e publicada em nosso site. Envie para meubebe@gazetadopovo.com.br.

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