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Portadores de Hipercolesterolemia Familiar (HF) devem manter uma alimentação saudável para evitar doenças cardiovasculares, a principal causa de morte no Brasil e no mundo. (Foto: Bigstock).
Portadores de Hipercolesterolemia Familiar (HF) devem manter uma alimentação saudável para evitar doenças cardiovasculares, a principal causa de morte no Brasil e no mundo. (Foto: Bigstock).| Foto:

O Ministério da Saúde escolheu o dia 8/8 para comemorar o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Os altos níveis de gordura no sangue são a principal causa de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto, as duas enfermidades que mais matam no Brasil e no mundo.

Uma alimentação correta, saudável e balanceada e a prática regular de exercícios físicos são fundamentais  para a prevenção e o controle dos problemas relacionados ao consumo excessivo de gorduras saturadas. O que muita gente não sabe, contudo, é que alguns indivíduos são geneticamente predispostos a níveis significativamente elevados de LDL-colesterol (o colesterol ruim), uma condição chamada Hipercolesterolemia Familiar (HF).

cardiologista José Rocha Faria Neto, do Hospital Marcelino Champagnat, esclarece algumas dúvidas sobre a doença. Confira:

Incidência

A HF atinge quase metade dos descendentes em primeiro grau de um indivíduo afetado, e também um em cada 500 brasileiros.

Sintomas típicos

Os portadores de HF podem apresentar depósitos de colesterol em alguns tecidos, dando origem a sinais bastante característicos, como os xantomas, que são “tumores” benignos comuns no tendão de aquiles e tendões extensores dos dedos, e os xantelasmas de pálpebras, que se caracterizam por manchas amareladas, em especial na região mais próxima ao nariz. Outra alteração perceptível é a presença do chamado “arco corneano”, uma lesão caracterizada pela opacificação branco-acinzentada na córnea.

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Diagnóstico

Além dos sinais que podem ser observados no exame clínico, o diagnóstico de hipercolesterolemia também se faz pela dosagem de colesterol. Níveis de LDL acima de 190mg/dl em adultos e acima de 160mg/dl em crianças e adolescentes sugerem fortemente um componente genético.

Tratamento

Por se tratar de uma doença genética, não há cura. Porém, há tratamento para controle. Mudanças de hábitos de vida (como consumo de cigarro e bebidas  alcoólicas), prática de atividade física, dieta, uso de medicamentos e uma espécie de diálise que retira apenas o colesterol do sangue, são condutas que o paciente deverá adotar sob orientação médica.

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