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Do riso ao choro
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Uma das certezas dos ortopedistas de plantão nos fins de semana é que atenderão mais de uma criança machucada devido a uma aterrissagem mal feita na cama elástica. Os casos mais comuns são de traumas dos membros inferiores, como as torções dos tornozelos, joelhos, além das colisões com outras crianças.

O ortopedista do Hospital Marcelino Champagnat, Mark Deeke, diz que o problema não está na segurança do brinquedo, mas no uso inadequado. Quando não está acostumada aos exercícios físicos, a criança que passa a tarde inteira pulando pode apresentar um cansaço muscular comparável à mudança de série do adulto na academia.

Um simples pulo mal aterrissado pode exigir desde uma imobilização parcial do membro a procedimentos cirúrgicos para correção da fratura e recuperação durante meses. “Uma lesão de ligamento cruzado, no joelho, na maior parte tem indicação cirúrgica. Uma entorse ou distensão dos ligamentos no tornozelo é mais simples e não precisa de operação. A imobilização é seguida de reabilitação fisioterápica – que resolve o problema em dois meses”, diz o ortopedista especialista em joelhos do Hospital Cajuru e Marcelino Champagnat, Fabiano Kupczik.

Primeiros socorros

O primeiro cuidado quando uma criança se machuca é verificar a dor que sente e como reage ao caminhar. “Se é suportável, coloque gelo no local, cuja função analgésica reduz o processo inflamatório”, diz Deeke.

Caso a dor não ceda ao gelo e seja constante, vá ao médico. Se a criança mancar ao caminhar, provavelmente passará por uma radiografia para identificar qual é o tipo de lesão e deverá ser feita a imobilização. Em caso de fraturas expostas busque ajuda. “Não mexa no membro deformado. Se tiver algum ferimento, cubra com uma toalha ou pano limpo e leve a criança ao hospital”, orienta Kupczik.

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