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Crianças que forem viajar a cidades em situação de risco precisam ser vacinadas, pelo menos 15 dias antes da data programada, contra o sarampo. Foto: Bigstock.
Crianças que forem viajar a cidades em situação de risco precisam ser vacinadas, pelo menos 15 dias antes da data programada, contra o sarampo. Foto: Bigstock.| Foto:

Quarenta e três cidades brasileiras estão, no momento, com surtos ativos de sarampo. Divididos em três estados, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, os municípios nessa situação (lista completa abaixo) tiveram crescimento no número de casos da doença nas últimas semanas, o que coloca em risco a saúde de moradores e turistas desprotegidos, mas principalmente das crianças.

Nesta terça (06), o Ministério da Saúde divulgou um alerta à população para que, em famílias com filhos de seis meses a um ano de idade, as crianças sejam vacinadas contra o sarampo pelo menos 15 dias antes de viajarem para os municípios em situação de risco.

O período entre a vacina e a viagem é importante não apenas para que o organismo da criança consiga produzir os anticorpos necessários à sua proteção, mas também como medida de segurança para interromper a cadeia de transmissão do vírus no país. Essa recomendação do Ministério da Saúde será mantida até 90 dias depois do último caso confirmado de sarampo.

>>> Surto de sarampo no Brasil faz governo buscar vacinas no exterior

A pasta alerta ainda que essa vacinação, chamada de “dose zero”, não irá substituir e nem será considerada válida pelo calendário nacional de vacinação da criança.

Ou seja, além da dose aplicada agora, a família deve se responsabilizar e levar a criança a tomar a vacina da tríplice viral (que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola) aos 12 meses de idade, que é a primeira dose, e com um ano e três meses, a segunda dose. 

Cidades com surto ativo de sarampo

Confira abaixo a lista de municípios com surto ativo de sarampo. Crianças que forem viajar a essas localidades devem ser vacinadas contra o vírus.

São Paulo

Atibaia

Barueri

Cassapava

Caieiras

Campinas

Carapicuíba

Diadema

Embu

Estrela D’Oeste

Fernandópolis

Francisco Morato

Guarulhos

Hortolândia

Indaiatuba

Itapetininga

Itaquaquecetuba

Jales

Jundiaí

Mairiporã

Mauá

Mogi das Cruzes

Osasco

Peruíbe

Pindamonhangaba

Praia Grande

Ribeirão Pires

Ribeirão Preto

Rio Grande da Serra

Santo André

Santos

São Bernardo do Campo

São Caetano do Sul

São José do Rio Preto

São José dos Campos

São Paulo

Sorocaba

Sumaré

Taboão da Serra

Taubaté

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Paraty

Nilópolis

Bahia

Salvador

Riscos do sarampo

Extremamente contagioso, o sarampo é causado por um vírus e transmitido via fala, tosse ou espirro. Como a doença compromete o sistema imunológico da vítima, outras doenças oportunistas podem surgir durante o período da infecção, além do risco de sequelas, especialmente em crianças, como redução na capacidade mental, cegueira, surdez e retardo no crescimento. Em casos mais graves, o sarampo pode levar à morte de crianças e adultos.

Dos sintomas da doença, é preciso ficar atento aos seguintes:

  • Febre alta, acima dos 38,5° Celsius;
  • Dor de cabeça;
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Conjuntivite;
  • Manchas vermelhas pelo corpo. Elas tendem a surgir primeiro no rosto e na região atrás das orelhas. Em seguida, espalham-se pelo corpo.
  • Manchas brancas que surgem na mucosa bucal. O sintoma é conhecido como sinal de koplik, e aparece um a dois dias antes do surgimento das manchas vermelhas.

A principal forma de prevenção do sarampo é através da vacina, disponível nas salas de vacinação de postos de saúde de todo o país. Confira abaixo o esquema vacinal, conforme dados do Ministério da Saúde:

Pessoas entre 12 meses de idade até os 29 anos devem ter duas doses da vacina na carteirinha de vacinação. Destas, uma dose da vacina tríplice viral deve ser feita aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetra viral aos 15 meses (um ano e três meses). 

Pessoas entre 30 e 49 anos de idade devem ter pelo menos uma dose da vacina tríplice viral. 

Se você não se lembra ou não tem a comprovação de ter sido vacinado, previna-se. Não há risco para a saúde caso venha a tomar uma nova dose da vacina.

Quando não vacinar?

A vacina não é recomendada a pessoas com casos suspeitos de sarampo; gestantes (devem esperar o parto para então serem vacinadas), menores de seis meses de idade e pessoas imunocomprometidas.

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