Você é um dos 30 milhões de brasileiros com zumbido no ouvido?

Ouvir som alto por fone de ouvido, não largar o celular por nada, o estresse do dia a dia e mesmo uma alimentação inadequada, com jejum prolongado ou abuso de cafeína, doces e gorduras, são fatores que influenciam no surgimento de um problema não muito conhecido, mas comum dos brasileiros: o zumbido no ouvido.

Embora o zumbido acometa mais pessoas na terceira idade, crianças e adolescentes estão cada vez mais sentindo os efeitos. As principais consequências, além da irritação, são insônia, falta de concentração na leitura e no trabalho, ansiedade, depressão, e isolamento social.

Estudos mostraram que o zumbido, que atingia cerca de 15% da população mundial em 1995, agora chega a cerca de 24%, sendo tão comum quanto outras doenças, como diabete, cegueira, surdez, asma e mesmo o Alzheimer. Essa estimativa sugere que o Brasil tenha cerca de 30 milhões de pessoas sofrendo com o zumbido. No mês de novembro, o problema é relembrado através da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, reconhecida como Novembro Laranja.

A busca pela cura deve começar cedo, de acordo com a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, em um trabalho interdisciplinar com médicos otorrinolaringologistas, fonoaudiológos, e avaliação odontológica, da coluna cervical e do equilíbrio emocional. “A melhora parcial ou total depende muito de uma investigação minuciosa e precoce”, diz Tanit, que também é presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ.