Televisão
“Liberdade, Liberdade” traz sensualidade, história e paixão para a telinha
A trama conta a história de Joaquina (Andreia Horta), filha do mártir Tiradentes (Thiago Lacerda). | Foto: Globo/João Cotta
Depois do sucesso de Verdades Secretas, a próxima novela das 23 horas, transmitida pela Rede Globo, promete apimentar a sua telinha a partir desta segunda-feira (11). Livremente inspirada no livro “Joaquina, Filha do Tiradentes”, de Maria José de Queiroz, a trama parte justamente da ficção a respeito da suposta filha e herdeira de um dos personagens mais emblemáticos da Inconfidência Mineira: o mártir Tiradentes, interpretado por Thiago Lacerda na primeira fase. Na primeira etapa, que dura apenas dois dias, a atriz Mel Maia dá via a Joaquina antes de passar o posto para Andreia Horta.
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Na história, Joaquina tem profunda admiração pelo pai e chega a ver sua execução, cena que marca sua infância. Após a morte de sua família, a menina é adotada por Raposo (Dalton Vigh) e embarca para as terras longínquas de Portugal, muito longe de onde sua vida mudou drasticamente. Ela só volta a pisar no Brasil em 1808, quando a corte portuguesa se transfere para as terras tupiniquins.
Aqui – disfarçada com o nome de Rosa, dados por seus pais adotivos – a filha de Tiradentes descobre que tem muito do senso de justiça e dos ideais revolucionários do pai. “É lindo ver uma heroína que não faz vista grossa para nada. Joaquina defende o sentimento de humanidade”, afirma Andreia Horta. E se engana quem pensa que a trama se perderá nas consequências da morte do mártir em um drama sem fim. O diretor Vinicius Coimbra promete cenas de ação que vão marcar a novela – para o papel, Andreia faz aulas de tiro e esgrima, por exemplo.
Outra coisa a ser explorada por Coimbra é a sensualidade, mas com muito bom gosto. “Queremos aproveitar essa abertura que a faixa das 23 horas nos dá da melhor forma possível, mas nada de muito apelativo”, afirma. Na trama central, Joaquina é disputada pelo belo médico Xavier (Bruno Ferrari) com quem compartilha os ideais de liberdade, e pelo traidor Rubião (Mateus Solano), que entregou Tiradentes e matou Antônia (Letícia Sabatella), a mãe biológica da heroína. “Essa história tem muita paixão”, avisa Coimbra.
