Turismo

5 sites e aplicativos que ajudam a tornar uma viagem mais barata

Roberto Couto
16/03/2016 22:00
Thumbnail

Foto: Visualhunt. | LDProd

Se você está planejando viajar, fique de olho nas startups a seguir. São empresas on-line que, mesmo ainda pequenas, começam a chamar a atenção dos consumidores e do mercado de turismo por conta dos serviços que ajudam a tornar  uma viagem mais barata ou auxiliam no planejamento e realização de um passeio. Elas, inclusive, foram destaques na 14.ª edição do Fórum Panrotas Tendências do Turismo 2016, que ocorreu nos dias 15 e 16 de março e teve como temas empreendedorismo, tecnologia e inovação. Confira as cinco startups que merecem ser visitadas na web ou baixadas no seu smartphone:
LEIA TAMBÉM
Criada no fim de 2015 pelos sócios Julian Gritsch e Francisco Medeiros, a RDCar nasceu em Curitiba e é uma agregadora de locadoras de veículos, que faz uma pesquisa entre as empresas parceiras para saber o preço mais acessível de aluguel de um carro em 177 cidades brasileiras. “Como trabalhamos com pequenas, médias e grandes locadoras e também negociamos valores especiais, conseguimos preços até 30% mais baixos se a pessoa fizesse a reserva diretamente no site da empresa”, garante Medeiros. “Além disso, nos valores estão incluídos os custos de taxas e seguro. Não há ‘pegadinha'”, acrescenta Gritsch. Até o fim do ano, a RDCar pretende oferecer o serviço nos Estados Unidos, de olho nos brasileiros que viajam principalmente para a Flórida. Atualmente, a RDCar conta com 60 mil usuários. Por enquanto, o serviço está disponível apenas no site.
Desenvolvido também em Curitiba, o aplicativo Quanto Custa Viajar é um verdadeiro “anjo da guarda” para quem tem dinheiro curto e quer explorar o mundo. O app, criado por Fábio Yamashira, Amanda Santiago e Igo Pucci , calcula todo o orçamento de um tour, informando os custos com passagem aérea, hospedagem, alimentação, transporte local e passeios, além de dar dicas de passeios no destino (inclusive, direcionando os usuários para os sites de museus, teatros e outros atrações). Tudo o que a pessoa precisa fazer é se cadastrar, indicar o destino desejado, quantas diárias e o perfil dela (mochileiro, econômico e conforto). Segundo Yamashira, são oferecidos mais de 268 destinos no Brasil e exterior e toda a pesquisa é feita em, no máximo, cinco segundos. “Caso o usuário queira reservar a hospedagem e o avião indicados, ele é direcionado para os parceiros do site: no caso da hospedagem, o booking.com ou o Airbnb; e no caso das passagens aéreas, o ViajaNet”, completa Amanda. O aplicativo está disponível para os sistemas Android e iOS (iPhone).
Espécie de “Airbnb”, só que para cães e gatos, o PetRoomie é uma plataforma on-line que ajuda donos de pets que vão viajar e precisam encontrar uma “casa de família” onde o animal pode ficar hospedado. No site, dá para escolher entre levar o animal até a morada do anfitrião ou contratá-lo como “pet sitter“, uma espécie de babá.  Todas as pessoas cadastradas para receber o animal passam por uma seleção feita pelo site. Além disso, outros usuários deixam comentários e avaliações no perfil do anfitrião, contando suas experiências (assim como acontece no Airbnb). O site, inclusive, garante 100% de reembolso no caso de insatisfação. Em Curitiba, por exemplo, 20 pessoas estão cadastradas para receber cães e 16 para ter gatos. Os preços das hospedagens dos pets variam de R$ 20 a R$ 60 a diária. O serviço de pet sitter custa cerca de R$ 20 por dia.
É o último dia de viagem e você só precisa tomar um banho antes do voo. Ou está na cidade para uma reunião e quer algumas horas de sossego para se preparar. Para não se ver obrigado a pagar uma diária cheia de um estabelecimento, o HotelQuando oferece a possibilidade de reservar quartos por um período de 3, 6, 9 ou 12 horas. Disponível para IOS e Android, o serviço on-line trabalha com preços mais baratos do que os de uma diária cheia, mas não correspondem ao valor proporcional. No pacote de 12 horas, por exemplo, o hóspede paga 70% da diária convencional; no de três horas, 40%. De acordo com Max Campos, idealizador do HotelQuando, hoje são mais de 400 hotéis cadastrados (inclusive, próximo a aeroportos) de grandes redes como Best Western, BHG, Nobile e GJP.
O Worldpackers, startup que conta com página na web e aplicativos para IOS e Android, coloca em contato viajantes dispostos a trabalhar em troca de hospedagem. Grande parte dos serviços oferecidos, em troca de um quarto/cama e café da manhã, é como membro da equipe de mais de 700 hostels espalhados pelo mundo, mas também há vagas para barman, garçom, guia, pintor, cozinheiro e outros tipos de mão-de-obra. Além de locais no Brasil, há opções de “escambo” (troca) em destinos como México, Peru, Equador, Colômbia, Portugal, Inglaterra, Espanha, Bélgica, Montenegro, Indonésia, Austrália, Quênia e Uganda. O anfitrião interessado cria um perfil no Worldpackers com informações sobre o lugar e anuncia sua oportunidade de trabalho em troca de hospedagem. A startup cobra pela intermediação uma taxa que varia de US$ 20 a US$ 100, dependendo do destino.