Como estava na classe econômica, não pude confirmar se as poltronas-camas das classes executiva e primeira são tão confortáveis como parecem ser nos anúncios. Mas tenho de reconhecer que os assentos da Voyageur (a econômica da Air France, com 449 lugares divididos entre os dois andares) são um pouco mais confortáveis do que em outros aviões. Além disso, é gostoso viajar numa aeronave em que tudo cheira a novo. Já o atendimento a bordo (que se resumiu a uma bebida), ao menos para os “meros mortais” da econômica, não se diferencia em nada dos demais oferecidos por ai.
Apesar de ter pouco tempo para experimentar as novidades tecnológicas do avião, deu para perceber que o A380 traz boas evoluções no quesito entretenimento. O monitor individual tem ótima definição e, através do controle remoto, é possível acessar um bom cardápio de filmes, seriados e games. Além disso, uma entrada USB permite ao passageiro plugar um notebook ou outros portáteis à tela individual da aeronave.
Na hora de chegar à Cidade Luz, mais uma boa constatação. Ao menos num dia com pista seca, não dá para sentir as 560 toneladas do A380, pois a aterrissagem foi muito suave. Quanto ao desembarque, foi um pouco lento, mas nem tanto como o embarque.
Ao fim da jornada, um simpático agrado da Air France para que os passageiros não esqueçam a experiência de viajar no mais novo gigante dos ares: todos receberam um certificado da companhia, informando que voamos no A380. O meu ilustra esta matéria.