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Destinos brasileiros também foram afetados pela greve da Aerolíneas Argentinas. Foto: Wikimedia Commons.
Destinos brasileiros também foram afetados pela greve da Aerolíneas Argentinas. Foto: Wikimedia Commons.| Foto:

Uma paralisação de sindicatos que atuam na área de transporte aéreo fez com que a companhia Aerolíneas Argentinas cancelasse 111 voos nesta quinta-feira (8), entre nacionais e internacionais (incluindo alguns destinos no Brasil), afetando 15 mil passageiros.

A orientação para quem tem voos marcados para destinos argentinos é que procure a companhia aérea para conferir se o voo está mantido.

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Em comunicado, a empresa informou que todos seriam reacomodados “na medida do possível” em outros voos nos próximos dias. Com isso, centenas de pessoas se acumularam durante o dia nos salões de check-in dos aeroportos Jorge Newbery (Aeroparque) e Ezeiza.

A empresa ainda anunciou que o cancelamento dos voos foi necessária por conta de uma greve de pilotos, controladores de voo e pessoal de terra.

Em tom de emergência, a companhia pediu dinheiro extra ao Estado, como vem fazendo nos últimos meses. O presidente argentino, Mauricio Macri, porém, perdeu a paciência. Num discurso de inauguração de uma obra na Província de Buenos Aires, afirmou que não era possível que o Estado tivesse que “colocar dinheiro extra todo mês na empresa” e que esta, desde que voltou a ser estatal, tem sido sustentada por subsídios e ajudas extras.

Solução

O presidente acrescentou que a volatilidade da moeda (que se desvalorizou 55% desde abril) e o preço do petróleo vêm aumentando a necessidade de financiar ainda mais a empresa. “Não é justo que 95% da Argentina pare para que a Aerolíneas funcione. No mês passado, o auxílio extra foi de 1 bilhão de pesos, não podemos exigir mais sacrifícios ao contribuinte.”

Finalizou pedindo que a empresa se reúna com urgência com os sindicatos e que negocie uma solução. Os trabalhadores pedem um reajuste de salários acima do estabelecido na negociação paritária, realizada quando a inflação estava a 15% -agora está em quase 30%, com expectativa de fechar o ano em 50%.

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