Turismo

Legislação impede low cost argentina de ter voos a R$89; Curitiba estava na rota

Infomoney
10/08/2017 18:55
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Companhia aérea da Argentina tinha Curitiba como uma das cidades na rota (Foto: Bigstock)

A Flybondii, primeira low cost argentina, está esbarrando na legislação local ao tentar ofertar passagens a baixíssimo custo para os consumidores. O Ministério dos Transportes do país vizinho tem regras duras para os valores mínimos para voos de empresas nacionais.
Quando recebeu concessão para funcionar, a Flybondii prometeu voos a partir de 500 pesos, o equivalente a pouco menos de R$ 89 na cotação desta quinta-feira (10). A menor tarifa permitida pelas bandeiras tarifárias argentinas atualmente está em 409 pesos, de Buenos Aires a Rosario – mas os mínimos para determinados voos domésticos chegam a 1560 pesos, com destino a Ushuaia.
No ano passado, o governo de Maurício Macri acabou com as tarifas máximas, mas manteve os valores mínimos. Caso a Flybondii queira realmente operar como “low cost” aos moldes europeus, deverá lutar contra a bandeira mínima.
Atualmente, conforme conta o La Nación, a legislação permite apenas uma medida controversa: venda de passagens com 20% de desconto até 10 dias antes do voo.
Outro caminho está na mira da Flybondii: venda de passagens sem direito a despacho de bagagem – algo que ainda precisa ser regulado em terras argentinas.
Rotas para Curitiba
A companhia previa o início das atividades para trechos nacionais em outubro desse ano, logo quando recebeu a autorização de operar na Argentina. A operação no Brasil depende ainda da autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e não tem ainda previsão.
Os planos incluem rotas de Buenos Aires para Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Natal, Porto Alegre, Porto Seguro, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador; de Córdoba para Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador; de Puerto Iguazú para Curitiba, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro; de Mendoza para São Paulo e Rio de Janeiro; e de Bariloche para São Paulo.
Além do Brasil, foram solicitadas rotas internacionais para Uruguai, Chile, Equador, Bolívia, Colômbia e Peru.