Turismo
Trem e bike: o que fazer perto de Curitiba sem carro neste feriadão
Portal de entrada da estrada histórica da Graciosa, em Quatro Barras. Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo. | Gazeta do Povo
Que tal aproveitar o feriadão para curtir os destinos perto de Curitiba, sem usar o carro?
Os passeios da Litorina serão operados normalmente de quinta (31) a domingo (3), e há destinos que podem ser visitados de bicicleta, como a Estrada da Graciosa, o Caminho do Vinho, entre outros.
Conheça quatro destinos para aproveitar o feriadão sem carro perto de Curitiba:
Litoral de trem
A Litorina vai operar normalmente nos quatro dias de feriadão, com opções de passeios que incluem a descida de trem pela Serra da Graciosa, um almoço em Morretes e a volta para Curitiba, a R$ 297 por pessoa. Há ainda opções com tour por Antonina, Ilha do Mel e Paranaguá com os traslados inclusos. Veja aqui todas as opções disponíveis.
Também na quinta (31), um dos vagões da Litorina terá um encontro para a troca de figurinhas da Copa do Mundo, com um mini passeio de trem. As saídas serão de hora em hora no saguão da estação ferroviária (na Rodoferroviária) a R$ 5 por pessoa. Parte da verba será destinada ao setor infantil do Hospital Erasto Gaertner.
Graciosa de bike
A descida da Serra da Graciosa de bicicleta é um passeio bem procurado por turistas mais aventureiros e oferece uma perspectiva bem diferente da Litorina. O antigo traçado da estrada pela Serra do Mar percorre um dos trechos da Mata Atlântica mais bem preservados de todo o país e esconde belezas e detalhes que passam despercebidos por quem faz o mesmo caminho de carro.
O passeio começa no portal da Estrada da Graciosa na BR-116. A antiga rodovia tem cerca de 20 quilômetros de extensão, entre trechos de asfalto e de paralelepípedos descendo a serra, com uma vista panorâmica do litoral.
A viagem termina na ponte do Rio São João, já em Morretes. Dali é possível seguir para o centro da cidade ou continuar pedalando pela rodovia até Antonina, onde a mata atlântica encontra a baía. Para o retorno, o ciclista pode voltar no final do dia de ônibus, com passagens a partir de R$ 35.
O passeio de bicicleta pela Estrada da Graciosa pode ser feito por conta própria (veja como chegar) ou com agências especializadas. Na Kuritibike, o tour custa a partir de R$ 385 por pessoa (desconto progressivo para grupos).
Caminho do Vinho
Em São José dos Pinhais está o Caminho do Vinho, um roteiro turístico que passa por cafés coloniais, restaurantes e vinícolas da Colônia Mergulhão. São 34 propriedades de descendentes de italianos que recebem os turistas para as mais diversas atividades, como pesque e pague, roteiros de aventura, entre outros.
É possível percorrer as propriedades de bicicleta, pela estrada principal, ou com a linha turismo da própria colônia, com bilhetes a R$ 20 (veja os horários de saída).
O acesso ao Caminho do Vinho de bicicleta pode ser feito pela Avenida Comendador Franco (das Torres) sentido São José dos Pinhais até a BR-376 (veja como chegar).
Lagoa Azul
Uma pedreira desativada em Campo Magro, ao norte de Curitiba, deu lugar ao local que está sendo chamado de Parque Lagoa Azul (embora ainda não faça parte do roteiro oficial da cidade). O local enche nos finais de semana e feriados ensolarados, com um grande olho d’água ao lado de um paredão usado para rapel.
Na região há também as Cachoeiras Gêmeas, a Trilha do Ouro e a Igreja Matriz de Campo Magro – Nossa Senhora Imaculada Conceição. O percurso total tem 42 quilômetros de extensão, e conta com serviços de pesca, estância aquática, chácara com piscinas naturais, entre outros.
É possível chegar na Lagoa Azul de bicicleta pela Estrada do Cerne, a 34 quilômetros do centro de Curitiba (veja como chegar).
Pedalando por Witmarsum
A Colônia Witmarsum, na cidade de Palmeira, é uma verdadeira viagem no tempo a apenas 60 quilômetros de Curitiba. Os traços germânicos na arquitetura e nos costumes desta pequena comunidade de cerca de 2 mil moradores encantam os visitantes.
A cidade pode ser percorrida à pé para observar a arquitetura típica, conhecer igrejas, visitar o comércio local e provar iguarias como uma infinidade de tortas nos cafés coloniais e pratos tradicionais como o eisbein (joelho de porco), chucrute e salsichas. Recentemente, a colônia também começou a produzir cervejas artesanais, que são servidas em restaurantes locais, quiosques e no mercado da cooperativa.
A Confeitaria Kliewer serve seu café colonial das 8h às 17h, e custa R$ 38 durante a semana e R$ 40 nos finais de semana e feriados. Há ainda a Feira Gastronômica todos os sábados, das 9h às 12h, em frente à Cooperativa Witmarsum (Av. Pres. Ernesto Geisel, s/n.º).
O trajeto de bicicleta até a Colônia Witmarsum tem 63 quilômetros de extensão a partir do centro de Curitiba, e leva quase 4 horas (veja como chegar).
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