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Judiciário tem de ouvir a voz das ruas, defende Marcelo Bretas, juiz da Lava Jato no Rio
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Antes de tomar uma decisão que coloca o Supremo Tribunal Federal como responsável por desacelerar a Lava Jato, o juiz da operação no Rio de Janeiro mandou um recado pelo twitter que coloca o dedo na ferida mais tocada nas discussões sobre decisões do Poder Judiciário: elas devem ou não ouvir a voz das ruas?

Para Marcelo Bretas, os juízes devem sim ouvir o povo para decidir. É o que diz a lei.

Marcelo Bretas cita trecho do Código Civil Brasileiro para dizer que, se o juiz deve atender fins sociais e exigências do bem comum, não há como fazê-lo sem ouvir a voz das ruas. Tuitou em meio a uma série de decisões de suspender audiências após a decisão do ministro Gilmar Mendes de que todas as colaborações premiadas devem estar disponíveis às defesas.

Alguns dos delatores que ele iria ouvir tiveram as delações homologadas pelo STF mas não remetidas a ele. Um dos casos é de Carlos Miranda, operador do ex-governador Sérgio Cabral, homologada pelo ministro Dias Toffoli em dezembro, que não chegou às mãos de Bretas até hoje.

Mas, sendo o caso ouvir a voz do povo, também se aplica ao auxílio-moradia dos juízes, questão na qual Marcelo Bretas tem atuação que diverge diametralmente daquela defendida pela sociedade.

 

 

 

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