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Vitor Torres

Vitor Torres é administrador de empresas, CEO e fundador da Contabilizei, o primeiro e maior escritório de contabilidade online do país. Além de conduzir a Contabilizei, Vitor compartilha seus aprendizados por meio de palestras em grandes empresas e instituições como Santander e Sebrae. É conselheiro da Gazeta do Povo.

Você está preparado?

Inteligência artificial, computação quântica e a era pós-digital

16/12/2019 20:09
Em uma
era cada vez mais digital, está difícil para algumas empresas acompanharem as
transformações tecnológicas, devido à rapidez e agilidade com que uma
tecnologia pode se tornar obsoleta. Essas revoluções, como a computação
quântica e IA (Inteligência Artificial), estão acontecendo em média a cada
cinco anos, e tem tornado a vida da sociedade mais acelerada e prática, e que
envolvem todos os segmentos e áreas do mercado começando pela segurança de
dados e administração, até mesmo uma simples compra.
Um
levantamento feito pelo Gartner, empresa de consultoria e que auxilia clientes
a tomarem as melhores decisões diariamente, estima que em 2020, um quarto das
interações de atendimentos serão automatizadas pela inteligência artificial e
30% das empresas vão utilizar essa tecnologia em alguma etapa do seu processo.
Pelo mesmo levantamento, a expectativa para 2025 é que as organizações que
utilizam inteligência artificial em suas plataformas de engajamento social
aumentem em 25% a sua eficiência operacional. Isso tudo vai ocorrer em apenas
cinco anos com uma tecnologia que pode ser usada em diversos processos
administrativos que não são “vistos” pelo cliente. Enquanto isso, empresas como
IBM, Google, Microsoft e Alibaba já estão investimento na Computação Quântica,
tema do qual o mercado brasileiro praticamente nem começou a falar.
A
Accenture, multinacional de consultoria de gestão e tecnologia da informação,
divulgou recentemente o relatório “A Era Pós-Digital - Você está preparado para
o que vem por aí?”, que destaca negócios que já entendem como moldar o mundo ao
redor das pessoas indo além do digital, entregando produtos e serviços que
atendam suas necessidades de forma rápida e personalizada. A Zozotown, uma das
maiores empresas de e-commerce do Japão, envia suas roupas feitas sob medida
para os cliente em apenas 10 dias com a ajuda de um macacão feito em elastano
que quando conectado ao aplicativo da empresa, tira as medidas exatas do
cliente. E a Gilette, que entrega lâminas customizadas atendendo às preferências
individuais dos clientes. O principal ponto que alavanca essa mudança é o
surgimento de empresas que já nasceram digitais e que, portanto, estão
acostumadas a fazer da sua entrega final a excelência por natureza.
Mercados
mais engessados e tradicionais como os administrativos e até mesmo prestadores
de serviços, serão os primeiros a sentirem essa transformação como um tsunami
avassalador caso não estejam abertos a estas novas tendências, e certamente
darão a largada para uma corrida quase perdida, já que é possível que outros
concorrentes estejam de portas abertas para recebê-las há muito mais
tempo.
Os ciclos
evolutivos estão acontecendo em um período cada vez mais curto de tempo, e é
necessário ter fôlego para se adaptar e não ser engolido pela desatenção com as
novas tecnologias. Há quem ainda diga que estamos na era digital, mas, na
verdade, já estamos na pós-digital, na qual tudo se transforma a uma velocidade
imperceptível de tempo e espaço. Você já está pronto para o que está por vir?

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