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João Kepler

João Kepler é empreendedor que investe desde 2008. Premiado como melhor Investidor Anjo do Brasil pelo Startup Awards. É diretor na FIESP e na ASSESPRO; conselheiro na ACE, ANPROTEC e ACSP; apresentador do Reality Show [O ANJO Investidor]. Autor de vários livros e conselheiro da Gazeta do Povo.

Ser feliz é não se acomodar

Insatisfação e incômodo transformam vidas

11/02/2020 18:35
É isso mesmo que você leu e o título não está errado. Nada melhor do que uma boa insatisfação, acompanhada de um certo incômodo, para gerar bons resultados. E o motivo para tal afirmação é o fato de que aquele que está satisfeito e acomodado tem dificuldades para criar e inovar. Ser feliz não é se acomodar!
Não é segredo para ninguém que atualmente boa parte (leia-se praticamente todos) os negócios estão sendo criados para solucionar um problema específico. E isso só se tornou uma realidade porque em algum momento seus fundadores passaram por uma determinada situação que os fizeram pensar em um produto/serviço que atenderiam pessoas que já passaram por aquilo, assim como eles.
Para mim é um privilégio poder compartilhar conteúdo e conhecimento sobre negócios digitais e mentalidade empreendedora, sendo que boa parte dos temas que trago à tona são frutos de observações e experiências que nem sempre são positivas.
Eu realmente acredito que é preciso questionar e estar atento ao seu entorno para extrair soluções e principalmente enxergar além do óbvio. Você pode passar por alguma experiência e apenas cruzar os braços e reclamar, ou pode usar sua indignação para propor uma solução viável para que ninguém mais passe por aquilo.
Você está satisfeito com o rumo que sua vida tem tomado? É feliz com o que faz? A insatisfação, se usada da forma correta, se torna uma excelente ferramenta para transformar realidades. O comportamento das pessoas no ambiente do empreendedorismo e startups sempre me chamou a atenção e o que percebo hoje, é que precisamos de mais pessoas inconformadas, que desenvolvem fundamentos para questionar e que estejam dispostas a realmente fazerem a diferença.
Precisamos de mais ecossistemas de startups (não egossistema), mais empreendedores no palco (não de palco), investidores investindo (não falando que investem), resultados (menos métricas de vaidade), experiências e track record (menos auê e teorias).
A diferença entre as pessoas é a capacidade de absorver a informação, transformar em conhecimento e a atitude de colocar em prática o conhecimento adquirido. Mas existe uma confusão no uso e na aplicação dessas palavras mágicas. Entendo como informação o que está disponível em todos os lugares e canais; como conhecimento quando a informação é absorvida, aprendida e transformada em saber e execução quando o conhecimento é colocado em prática.
E de qual lado você está hoje? Do grupo dos satisfeitos e acomodados ou dos insatisfeitos e incomodados? Lembre-se que a diferença entre os espertos e os inteligentes é que os espertos saem de situações que os inteligentes não entram. O que você prefere ser?

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