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Ex-capitão Adriano da Nóbrega foi morto pela polícia após um cerco no local em que estava escondido.
Ex-capitão do Bope, o miliciano Adriano da Nóbrega foi morto em ação policial. Mas em que circunstâncias?| Foto: Polícia Civil

O boletim Focus deu uma pequena reduzida na expectativa de crescimento do PIB para este ano, para 2,23%. O do ano passado foi para 1,11%, ou seja, em termos percentuais, o crescimento seria o dobro do ano passado.

Houve uma redução na inflação deste ano também, a expectativa ficou em 3,22%. Já o risco Brasil, a confiança que o país desfruta para os credores e investidores, está no índice mais baixo dos últimos 12 anos: 93,8%.

Só para lembrar, quando Lula ganhou a primeira eleição estava em 2.446%. Quanto mais alto esse índice, mais desconfiança os investidores têm para com o país. O resultado foi bom.

Queima de arquivo?

O que o governo da Bahia e a família vão fazer com o cadáver, ainda insepulto, do ex-capitão do Bope e miliciano Adriano da Nóbrega? Ele foi morto com dois tiros de fuzil à queima roupa enquanto estava cercado por 72 policiais militares.

Obviamente Nóbrega não trocou tiros com nenhum PM, já que estava sozinho. Imagina-se que foi se entregar e que tenham insistido para que fizesse delações ou algo parecido e ele se recusou.

Queriam cremar logo o corpo, por esse motivo há desconfiança de que tenha havido algum tipo de tortura. No entanto, a cremação foi impedida, inclusive a pedido do senador Flávio Bolsonaro. O filho do presidente, quando era deputado estadual do Rio de Janeiro, condecorou o miliciano pelos serviços que ele prestou à PM em outra época.

Talvez pelo fato de tentar envolver um senador no caso, o corpo vá para um médico legista da PF. A viúva está querendo que o corpo vá para o serviço de legistas da Polícia Civil do Rio de Janeiro para não deixar tudo nas mãos do governo da Bahia.

Não tem como dizer que a morte de Nóbrega foi queima de arquivo. O governador é um dos fundadores do PT. Não tem como dizer que o partido quer queimar arquivo, exceto se houve tortura. Há uma grande expectativa acerca do resultado da medicina forense para saber exatamente o que aconteceu.

Adélio e outro atentado

Qual foi o motivo do atentado do deputado federal Loester Trutis na estrada entre Campo Grande e Sidrolândia (MS)? Esse foi o deputado que ofereceu R$ 100 mil em recompensa para quem desse informações sobre o atentado que Bolsonaro sofreu em Juiz de Fora (MG).

O Ministério Público Federal está pedindo a remoção de Adélio Bispo do presídio federal de Campo Grande dizendo que é incompatível a presença dele com o diagnóstico de transtorno mental delirante persistente.

Segundo o MPF, o presídio não tem condições para tratar dele, sendo assim, seria melhor que Adélio Bispo estivesse em um hospital de custódia ou em uma instituição adequada. A PF de Campo Grande assumiu as investigações desse atentado já que se trata de um deputado federal. É necessário mais esclarecimentos.

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