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Presidente Jair Bolsonaro no canal de transposição do Rio São Francisco, no Ceará, em junho de 2020.
Presidente Jair Bolsonaro no canal de transposição do Rio São Francisco, no Ceará, em junho de 2020.| Foto: Alan Santos/PR

Amanhã, quarta-feira (9), será um dia histórico. A água das chuvas que caíram na Serra da Canastra, quase na divisa de Minas com São Paulo, no início do ano, vão chegar ao Rio Grande do Norte, depois de percorrer mais de 3 mil quilômetros. É o eixo leste da transposição do Rio da Unidade Nacional. Sonho secular, promessa de décadas, finalmente realizado. Águas mineiras naturalizadas potiguares. No estado em que Cabral plantou um marco português, em pedra lioz, com a Cruz da Ordem de Cristo, onde Caminha registrou "águas infinitas”. Agora outro marco, em água, chega ao interior, no Seridó, confirmando a carta de 522 atrás.

Por anos, a transposição, agora chegando também ao Ceará, foi promessa eleitoral, com obras que ficaram se deteriorando, consumindo impostos federais mas mantendo a chantagem populista de um dia a água chegar, se o voto na urna ajudar. Serviu para caixa dois, para propinas de empreiteiras, como constatou a anulada Lava Jato. O dinheiro foi para obras em Cuba, Venezuela, Nicarágua, Moçambique e outros países. Agora que aqui ficou, as obras estão sendo concluídas e outras começadas, como as pontes ligando Rondônia e Acre, Piauí e Maranhão, como centenas de outras obras de infraestrutura.

Milagre igual ao fazer chegar ao Rio Grande do Norte as chuvas de Minas? Com tanto imposto cobrado do brasileiro, o milagre consistiu em não deixar que o dinheiro do povo fosse roubado. Nos ministérios, na Petrobras, nas estatais em geral. A Caixa Econômica, que já teve Geddel como vice-presidente, agora virou banco social, como é de sua natureza; na Petrobras, não se faz mais negócio por recomendação de líder de partido político; no Banco do Brasil, a diretoria é técnica; o BNDES é mesmo banco nacional, e não de financiamento internacional. Em pouco tempo, todos esses entes públicos se recuperaram dos prejuízos causados por aproveitadores do estado; e outro milagre se fez: terminaram o ano com superávit primário de R$ 65 bilhões.

Foi possível não apenas levar água para o Nordeste, mas resolver dívidas de 1 milhão de estudantes no Fies, aumentar o Auxílio Brasil de R$ 190 para R$ 400 e aumentar em 33% a base dos professores, só para citar ações desses últimos dias. Tudo isso durante a pandemia, quando muitos prefeitos e governadores, com aval do Supremo, mandaram fechar tudo, no lockdown agora condenado pela Johns Hopkins.

Hoje, terça-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro vai a Jati, na região do Cariri, Ceará, visitar a barragem que recebe, desde 2020, águas do São Francisco. De lá, as águas chegarão à região metropolitana de Fortaleza e outras regiões do Ceará. Depois, Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte. Assim como o Egito é um presente do Nilo, o São Francisco está sendo um presente milagroso para o Nordeste. Um milagre que se realiza quando o dinheiro do povo brasileiro não é desviado. Assim, não faz falta para desviar as águas de um rio.

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