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O Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante visita a Canteiro de Obras da BR-116 e Cumprimento a Integrantes do 4º Grupamento de Engenharia do Exército Brasileiro.
Jair Bolsonaro visita canteiro de obras executadas pelo Exército na BR-116, no Rio Grande do Sul.| Foto: Cleber Caetano/PR

O presidente Jair Bolsonaro está no Japão e nesse momento já está terminando um dia de trabalho. Depois ele vai para China. Bolsonaro vai demorar até o final do mês para voltar.

Enquanto isso quem ocupa o cargo de presidente da república no Brasil é o vice general Hamilton Mourão. Ele deve ir na terça-feira (22) para o Peru para um compromisso com o presidente do país vizinho. Vai fazer um acordo entre a Marinha do Peru e a do Brasil.

Com isso, quem assume a Presidência é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mas estão dizendo que ele também vai para o exterior. É muita coincidência. O próximo na linha de sucessão é o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Alcolumbre foi eleito senador pelo Amapá com 131 mil votos e mesmo assim vai ocupar o cargo de quem foi eleito presidente da República com 58 milhões de votos. Além disso, Alcolumbre foi eleito presidente do Senado com 42 votos, de 81 senadores.

Todo o mérito dele, mas a gente dá uma olhada para o Amapá e descobre que Alcolumbre é o segundo senador que assume a Presidência. O outro foi José Sarney que foi senador depois de ter sido presidente da República.

Coisas da Constituição brasileira, quando o presidente dos Estados Unidos viaja, ele não deixa de ser presidente e ninguém assume o lugar dele em Washington. Aqui o presidente que viaja não deixa de ser presidente, o vice assume e nós ficamos com dois presidentes.

Otimismo e entusiasmo

O ministro Paulo Guedes, como vocês sabem, foi premiado como melhor ministro de Economia do ano para a América Latina. O prêmio foi entregue em Chicago. Um bom indício desse bom trabalho dele é que pela primeira vez em setembro foram criados 157 mil novos empregos, a maioria no Nordeste e uma boa parte na indústria da transformação.

A bolsa de São Paulo acaba de bater novo recorde, foram 106 mil pontos, o que significa confiança no futuro. No governo Dilma estava com 43 mil pontos. O IGP-M, que mede a inflação dos últimos 12 meses, mostra que a inflação anual neste momento está em 3,33%.

O índice de confiança na indústria está estável pelo terceiro mês consecutivo. Um levantamento da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas mostra que sete de dez pequenos e microempresários confiam nos próximos seis meses. O indicador de confiança está em 62%, um ano atrás estava em 51%. Os que esperam uma melhora em vendas chega a 64%.

Eu estou contando tudo isso porque o milagre econômico brasileiro resultou em um crescimento de 11,2% por três anos consecutivos, resultado de otimismo e entusiasmo, muito além do esforço do governo. Eu sei porque cobri o milagre econômico como repórter econômico do Jornal do Brasil, jornal de maior prestígio dos anos 1970.

É preciso entusiasmo e otimismo, desde que os governos forneçam uma base para esse resultado. Isso é o que está acontecendo neste momento no Brasil, a gente sente essa virada.

Esses resultados que eu mostrei são graças, também, ao descolamento da política em relação à economia ou vice-versa. A gente vê essa balbúrdia dentro do PSL enquanto a Bolsa de Valores, que se caracteriza pelo nervosismo dos operadores, parece que não está nem aí.

A Bolsa está olhando para os fatos reais da economia brasileira e descolar a economia da política é um bom caminho. Que a política não prejudica os ministros Paulo Guedes, Tarcísio Freitas e a Teresa Cristina.

Aliás, a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, está acompanhando o presidente nessa viagem pelo Oriente Médio e pelo Extremo Oriente.

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