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Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle: presidente entendeu que partir para o conflito não soluciona os problemas do Brasil.
Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle: presidente entendeu que partir para o conflito não soluciona os problemas do Brasil.| Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro foi ao Hospital Albert Einstein nesta segunda-feira (5), no décimo dia de retirada de um cálculo que tinha na bexiga, fazer exames para saber se está tudo bem com ele. Ficou confirmado que ele não teve complicações no pós-cirúrgico.

Bolsonaro está trabalhando cada vez mais. Ele vive em reuniões, em especial com outros poderes, com o Legislativo e Judiciário, o que garante a harmonia entre poderes, como determina a Constituição. O governo não é só a Presidência da República e sim a união de todos os três poderes.

Aliás, a Constituição completou 32 anos nesta segunda. Ela tem 114 emendas. Para comparação, a Constituição dos Estados Unidos têm 232 anos com sete artigos e 27 emendas.

Harmonia com os outros poderes

O ministro Rogério Marinho teria, supostamente, falado mal do colega Paulo Guedes. E, por ser cabeça quente, o ministro da Economia respondeu sem nenhum filtro, nem conferiu a informação para saber se era verdade. Guedes falou que Marinho era “despreparado, desleal e fura-teto”. Não precisava disso.

Falando em teto de gastos, o relator do Orçamento de 2021, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), disse nesta segunda-feira (5) que o teto não será ultrapassado para manter o Renda Cidadã, isso ao lado de Guedes. Bittar também esteve com Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), num café da manhã, no Palácio da Alvorada, para combinar como será a reforma tributária e o Orçamento do ano que vem.

Tudo isso faz parte de uma harmonização que aparentemente está dando certo. Um exemplo foi o encontro de sábado (3) na casa do ex-presidente do STF, Dias Toffoli, em que estavam presentes o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o futuro ministro do STF Kassio Nunes Marques.

As coisas precisam ser aplainadas senão nada funciona. Tem muita gente que está irritada com o presidente Bolsonaro por achar que ele não deveria fazer alianças com os presidentes do Congresso ou com os ministros do STF.

Mas, se isso acontecer, Bolsonaro não consegue governar. O máximo que ele poderia ter feito se quisesse briga era ter nomeado Alexandre Ramagem diretor-geral da Polícia Federal e ir contra uma determinação do STF. Mas ele preferiu não bater boca. É assim que se governa.

Trump com Covid

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, testou positivo para Covid-19, mas como ele demorou a se tratar teve algumas complicações. Ele está tomando corticóide, o que indica que ele teve inflamação no pulmão. Ele não pode usar a cloroquina porque passou dessa fase.

Eu não sei se ele não teve sintomas ou se preferiu empurrar com a barriga. Aliás, ele é grupo de risco, não só pela idade, mas também pelo excesso de peso. Como todo americano, Trump tem sobrepeso.

O exemplo que vem do sul

Dos 3,44 milhões de habitantes do Uruguai, houve apenas 47 mortes por coronavírus. Isso mesmo com o país não determinando o fechamento de nada — salvo escolas, mas que já puderam reabrir no segundo semestre.

Nós temos um exemplo que deu certo no sul da América. Inclusive na área escolar. É um bom debate nesse momento em que se pensa em reabrir as escolas, mas é bom lembrar que os pais e mães são os primeiros professores das crianças.

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