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Jair Bolsonaro cumprimenta Mauricio Macri
Os presidentes da Argentina, Mauricio Macri e do Brasil, Jair Bolsonaro| Foto: José Cruz/Agência Brasil

Bolsonaro e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estão unidos em relação às eleições na Argentina. Fernando Henrique participou de um debate no jornal Clarín, de Buenos Aires, e disse que Cristina Kirshner – que tem um poste a acompanhando – não é uma boa para Argentina porque é uma solução populista que dificilmente dará certo. Quem está no caminho certo é o Macri.

FHC repete mais ou menos o que disse Bolsonaro, com a diferença de que o presidente disse isso com mais entusiasmo e dramaticidade, comparando a Argentina com a Venezuela se acontecer uma vitória do peronismo-kirshnerismo-populismo que representa a chapa do candidato Alberto Fernández com a vice Cristina Fernández de Kirchner.

Base de Alcântara

Por 21 votos a seis, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou a tese do governo sobre a salvaguarda tecnológica para uso norte-americano da nossa Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara. Para os americanos é uma grande vantagem porque estarão mais perto da Linha do Equador, e gastarão menos combustível para chegar à órbita. Assim, é possível sair com mais velocidade da Terra, devido à localização.

Nós também vamos ganhar com isso: com salvaguardas e transferências tecnológicas, e a locação da base, que sofreu uma trágica explosão há alguns anos, ficando relegada ao desuso. Agora a base vai ser usada de novo, e isso faz parte da nossa aproximação com os americanos.

Trabalho aos domingos

O domingo caiu fora da aprovação da MP da Liberdade Econômica porque a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que não se tratavam de mudanças trabalhistas, e isso não poderia ser mexido. Ela foi acompanhada por Renan Calheiros (MDB-AL), pelo Antonio Anastasia (PSDB-MG), pelo José Serra (PSDB-SP) e por outros senadores. Então o domingo saiu da medida provisória.

O fato é que se ninguém trabalhar no domingo, ninguém compra nada. Ninguém vai ao shopping, ninguém vai ao mercado, ninguém vai ao cinema, ninguém abastece o carro. Tem gente que só dispõe do domingo para receber serviços ou fazer compras.  Em algumas atividades, no domingo cresce o faturamento que paga os salários daqueles que trabalham nesse dia.

Eu também quero falar sobre a Amazônia

O assunto recrudesceu. O Papa disse que líderes mundiais têm que salvar a Amazônia. Agora o Emmanuel Macron, presidente da França, diz que o Grupo dos 7 (G7) tem que dar uma solução porque está “queimando a nossa casa” (ele já está morando na Amazônia?!).

A gente não reclamou quando queimou a Catedral de Notre-Dame e disse: “Olha, está queimando a nossa igreja”. Essa é uma igreja patrimônio da humanidade, mas é da França - e a gente tem que respeitar, claro, assim como a gente não se mete nos assuntos e escândalos do Vaticano. Mas, enfim... Isso nos dá uma sacudida.

É sim uma conspiração, uma cobiça de olho nas riquezas do subsolo e do suprassolo. Mas é também uma falta de cuidado de brasileiros – e se fazem isso de propósito, isso é criminoso; e se é criminoso tem que prender e mostrar os presos, e submetê-los à Justiça e às leis ambientais.

A Amazônia é grande, mas pode-se correr atrás. Temos as polícias estaduais, as guardas florestais, a guarda nacional, o Exército, a Marinha, a Aeronáutica. Temos que cuidar da Amazônia para nós, e para cuidar de nós mesmos.

Então para mostrar que a Amazônia é nossa e que eles não têm que meter o bedelho nem o nariz aqui, a gente tem que cuidar também da Amazônia. Agora, a gente tem que mostrar também para o senhor Macron que não é o pulmão do mundo como ele diz. Isso era coisa que se dizia antigamente. Agora todo mundo sabe que essa fotossíntese é produzida por algas que fazem a grande produção de oxigênio do planeta. Se não fosse assim, não haveria oxigênio no deserto do Saara.

Por último...

Gostaria de contar que muitos senadores estão arrependidos de deixarem ter saído do Senado essa lei maluca que constrange a justiça e os juízes, promotores e policiais e protege os vigaristas e corruptos. Passou pelo Senado, passou pela Câmara naquela votação simbólica –  e agora está com o presidente. E um grande número dos senadores fizeram um manifesto dizendo que o Governo pode vetar que os vetos não serão derrubados.

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