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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.| Foto: Alberto Ruy/MInfra

Ontem a comitiva brasileira participou no Vaticano da canonização da irmã Dulce. O vice-presidente estava lá – o presidente foi a Aparecida.

Nós teremos outro evento muito grande nos dias 13 e 14 de novembro (ninguém está falando disso ainda), daqui a menos de um mês, a reunião dos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os países em desenvolvimento. Quando foi criada essa sigla eles eram [considerados] em desenvolvimento. A China ainda está em desenvolvimento, mas já tem uma economia quase do tamanho da dos Estados Unidos – está longe ainda, mas já está em segundo lugar.

Só para a gente comparar, o Brasil nesse grupo de Brics, desde o início deste século (2001), o País encolheu. Tinha uma participação de 3,13% no PIB mundial e hoje está em 2,46%, depois desses desgovernos que tivemos. Já a China multiplicou por três [a sua participação], era 7,8%, está em 19,24%; a Índia dobrou, de 4,27% foi para 8% da participação do PIB. A Rússia e a África do Sul deram uma pequena encolhida, mas encolheram menos que o Brasil.

O renascimento das ferrovias

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, tuitou uma imagem de um trem, uma composição imensa, levando contêineres um em cima do outro, de Santos (SP) para Rondonópolis (MT). Essa é a imagem do renascimento da ferrovia, que desapareceu no Brasil por causa de um erro gravíssimo de falta de estratégia. Assim como se aproveitam pouco as nossas estradas de “água”, havíamos abandonado as nossas estradas de ferro. Eu contei mais ou menos 50 vagões, cada um com um contêiner em cima do outro; o que dá o equivalente a 100 caminhões numa única composição. Isso faz bem para o meio-ambiente e faz melhor ainda para o bolso (com despesas de transporte). Em breve, disse o ministro, teremos uma ligação entre Santos e Anápolis (que fica ao norte de Goiânia). É uma grande conquista na área de infraestrutura.

Brasil fatura com leilões

Já na semana passada, é bom a gente lembrar, saiu o leilão das áreas de petróleo: 322% foi o ágio, ou seja, a cobrança além. Participaram grandes empresas de petróleo mundiais, como a Exxon, a Chevron, a Total e a Shell. A Total chegou a pagar R$ 4 bilhões na Bacia de Campos e a Petronas, aquela companhia daquela torre imensa em Kuala Lumpur na Malásia, pagou o bônus mais alto, quase R$ 2 bilhões. No próximo dia 6 ainda vai ter mais leilão do pré-sal que, se supõe, vai ter uma arrecadação de R$ 106 bilhões.

Ex-líder do PT tem bloqueio de bens aumentado

E falando em petróleo, na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 4.ª região aumentou o bloqueio de bens do ex-líder do PT, Cândido Vaccarezza, que havia sido estabelecido na 13.ª Vara de Curitiba, aquela que era de Sérgio Moro: ficando R$ 17,796 milhões, no lugar de R$ 16,207 milhões. Eu acho pouco esse valor, porque conversei com muita gente que queria fazer negócio com a Petrobras e desistiu, por exemplo, oferecendo componentes de plataformas submarinas. Lá na Petrobras lhes diziam que primeiro eles teriam de obter um sinal verde do líder do PT, Cândido Vaccarezza.

Era esse o caminho: passava pelo partido político, tinha de deixar propina a título de auxílio para a próxima campanha à eleição, o pagamento era feito em caixa 2 que ficava em segredo, como aconteceu com a Odebrecht e com as empreiteiras. E sabe-se lá para onde ia esse dinheiro, para o bolso de quem, para o cofre de quem. Isso é uma coisa que está terminando, graças à ação da polícia, da Lava Jato. E, no entanto, ainda tem gente que é contra o pacote anticrime de Sérgio Moro.

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