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Bolsonaro disse que não vai acontecer nenhuma ação da Lava Jato contra o seu governo, mas não se deve menosprezar a corrupção — ela surge quando menos se espera.
Bolsonaro disse que não vai acontecer nenhuma ação da Lava Jato contra o seu governo, mas não se deve menosprezar a corrupção — ela surge quando menos se espera.| Foto: Evaristo Sá/AFP

Não foi uma boa quinta-feira (8) em Manaus (AM) para quem andou se aproveitando de respirador para fazer superfaturamento, lavagem de dinheiro e corrupção. A segunda fase da Operação Sangria, que investiga o desvio de verba pública na compra de materiais para o combate ao coronavírus, prendeu um ex-secretário de Saúde do estado e uma ex-secretária executiva da pasta. A polícia cumpriu ainda mandados de busca contra o vice-governador Carlos Almeida. O inquérito mostra que o governador Wilson Lima estava ciente da situação.

Era por isso que pediam para as pessoas voltarem para casa quando apareciam nos hospitais com sintomas de Covid-19 e só retornassem quando tivessem falta de ar? Era para  justificar a compra de respirador superfaturado.

Essa operação mostra que a corrupção continua em nível estadual. O presidente Jair Bolsonaro deu garantias de que não vai acontecer nenhuma ação da Lava Jato em nível federal enquanto ele estiver no governo porque, segundo ele, não há corrupção no governo dele.

Mas é bom Bolsonaro não ficar muito otimista porque a corrupção está no âmago, no caráter de muita gente. Nesse momento, a vontade de roubar está descansando, mas, na hora que a oportunidade aparece, a pessoa não resiste.

Tem que ficar de olho sempre. Agora que Bolsonaro vai colocar Jorge Oliveira no Tribunal de Contas de União, a gente espera que esse ministro fique de olho para informar o presidente previamente sobre “males que possam ser cortados pela raiz”.

Hoje não tem mais aquela história do presidente entregar órgãos públicos e estatais para partidos políticos, como já aconteceu muito no passado. Mas sempre há a possibilidade de corrupção.

Como a gente viu. Diversos governadores que foram eleitos pelo voto popular estão sendo investigados por corrupção. O governador afastado do Rio Wilson Witzel era juiz federal e foi fuzileiro naval, e mesmo assim foi uma decepção.

Vote bem e com consciência

A gente tem que ficar de olho na hora de votar. No dia 15 de novembro teremos que pensar mil vezes antes de escolher quem vai ocupar o Legislativo e o Executivo municipal. O eleitor pode cometer enganos ou é enganado.

Precisamos perder a ingenuidade e desconfiar. Confira o que o seu candidato fez pela comunidade até agora, o passado dessa pessoa e descubra se há algum deslize moral ou penal.

Vote não pela cor da pele ou pelo sexo da pessoa e sim pelo caráter, pela honestidade, pela probidade, pela capacidade, pelo conhecimento das leis que regem a função dele. O sujeito precisa saber qual é a função a qual ele está se candidatando e saber o que pode fazer.

Seguro desemprego

O brasileiro é um povo resiliente. Como já disse um presidente dos EUA, o brasileiro pode ser enganado por muito tempo, mas não o tempo todo. O povo está tomando as rédeas de sua vida.

Em setembro, o número de pessoas que pediram o seguro desemprego caiu 10% em relação a setembro do ano passado, quando não tinha pandemia. Desde junho esse número vem caindo. Durante todo o ano, o aumento de pedidos foi de 5,07%.

É uma forma do brasileiro se recuperar e recuperar o país. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que só é possível manter o auxílio emergencial até 31 de dezembro. Mas talvez o brasileiro nem precise dessa renda. Afinal, até a poupança fez milagre.

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