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Esqueçam esse negócio de fritura do ministro Sergio Moro
Esqueçam esse negócio de fritura do ministro Sergio Moro| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro está voltando da Índia trazendo na bagagem 15 acordos muito interessantes sobre as mais diversas áreas. Eu falei de todos esses acordos no domingo (27). Grandes conquistas da equipe que foi antecipadamente para o país.

Ainda no último dia, Bolsonaro teve o  privilégio de visitar o Taj Mahal, este monumental túmulo que um potentado fez para a sua mulher morta. Além disso, o presidente conheceu um país que hoje é o terceiro do mundo, depois dos EUA e da China.

Esqueçam esse negócio de fritura de Sergio Moro

Na segunda (27) foi, para mim, obrigatório assistir o programa Pânico, da Jovem Pan, porque o entrevistado era o ministro Sergio Moro. Eu já havia pedido para vocês esquecerem o noticiário sobre a fritura do ex-juiz.

A história de que iriam tirar a pasta da Segurança Público de Moro era uma invenção que surgiu do nada. Não há possibilidade disso acontecer, até o presidente disse que a chance é zero e que o assunto está encerrado.

Perguntaram para Sergio Moro sobre o assunto e ele revelou que é uma minoria que estava por trás disso. Eu já tinha dito para vocês que a situação foi criada por ciúmes, briga por poder e gente se aproveitando disso para tentar enfraquecer o governo.

Moro é um dos melhores ministro do governo, o que tem a maior popularidade e o que tem os melhores resultados na área da segurança pública. O ministro inclusive chegou a falar desses resultados.

Por que o general estava presidente?

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, deu um telefonema para o presidente em exercício, general Hamilton Mourão. Depois, sem pedir licença, o governador divulgou o áudio sem que Mourão soubesse.

Não tinha nada que comprometesse ninguém no áudio. A ligação era um pedido de apoio ao governo federal por causa dos problemas que as chuvas vêm causando no estado.

Mas foi falta de ética divulgar a conversa sem a autorização de uma das partes envolvidas. Mourão chegou a responder dizendo “Witzel, que fora fuzileiro naval, parece ter esquecido o rigor da ética militar”.

Fofoqueiros inventaram que Bolsonaro estava chateado porque o governador chamava Mourão de presidente. Eu chamaria ele assim também, Bolsonaro também se ligasse da Índia: isso porque o general é realmente o presidente.

A Constituição brasileira diz que quando um presidente viaja ele continua presidente em qualquer lugar do mundo, mas tem outro presidente no território nacional. Eu já falei aqui sobre a esquisitice do país ter dois presidente quando o eleito viaja.

Até quando teremos a impunidade para crimes de trânsito?

Aqui em Brasília, no fim de semana, uma mulher de 24 anos matou um ciclista de 34 anos enquanto ele estava indo para a padaria onde trabalhava para sustentar uma filha de dois anos.

A jovem, Luzia Ferreira de Assis, não tem habilitação e estava bêbada. Além disso, ela estava em alta velocidade, o carro ficou todo estragado. A vítima, Jailson, morreu na faixa própria para ciclistas.

O que aconteceu nas 24 horas seguintes foi: a mulher foi presa, o bafômetro constatou embriaguez, viram que ela não tinha licença para dirigir e, mesmo assim, uma juíza de custódia soltou a mulher.

A soltura se deu sem o pagamento de fiança. A juíza disse que a mulher “não evidenciou periculosidade exacerbada”. Quer dizer que se não for exacerbada, se for só periculosidade, pode soltar?

Neste momento, a mulher está livre neste momento para pegar outro carro, sem habilitação, e matar outro ciclista depois de beber. Essa é a grande questão da impunidade neste país: as autoridades não se dão conta da grande responsabilidade que têm.

Em nenhum país do mundo essa mulher estaria fora da cadeia. Em alguns países, o juiz já bateria o martelo sumariamente condenado a pessoa que cometeu esse homicídio doloso, porque houve a intenção de matar.

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