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Jabuti
Jabuti| Foto: JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO.

Na quinta-feira (23) os deputados não conseguiram aprovar um jabuti que puseram naquela MP que reduziu o número de ministérios para 22. Qual era o jabuti que alguns espertos puseram lá? É o que limita o poder dos auditores fiscais a questões tributárias. Ou seja, se eles estiverem investigando um corrupto, lavador de dinheiro e encontrar outros crimes, não se pode fazer nada, tem que fingir que não viu. Isso não passou.

Não passou - na quarta-feira (22) - também, nessa MP, a recriação do Ministério do Trabalho, do Ministério das Cidades e do Ministério da Cultura. Estavam querendo ampliar o governo de novo. Aliás, não voltou a ter 29 ministérios, manteve os 22. Agora foi para o Senado

O COAF está voltando para o lugar onde estava: o Ministério da Economia, isso pela Câmara. Já estão se mobilizando no Senado, e vai ser uma correria porque essa MP vence dia 3 de junho para tentar retornar o COAF para o Ministério da Justiça, de Sergio Moro.

Nesta quinta-feira (23) o presidente Bolsonaro - no café com jornalistas - foi perguntado a respeito disso e ele deu uma resposta óbvia: “Se estiver com o Sérgio Moro ou se estiver com Paulo Guedes é o mesmo governo”.

Parece que os deputados têm medo de Sérgio Moro. São 228 deputados com medo de Moro, esses são os que acham melhor controlar o dinheiro que vai de um lado para o outro lá pelo Ministério da Economia.

Isso equivale a pensar que o ministro da Economia, Paulo Guedes, é leniente em relação ao dinheiro que vai transitando por aí. Ao contrário, ele tem interesse em arrecadar. O dinheiro tem que estar limpo e pagar imposto.

Eu não sei o porquê fizeram tanto barulho em relação a essa história do COAF. Enfim, vai para o Senado e eles podem modificar isso. E o presidente ainda pode estudar uma maneira de vetar alguma coisa. Mas não vai fazer nenhuma diferença.

Ainda nesse café da manhã do presidente com os jornalistas

Eles perguntaram sobre a MP do Temer que abriu o espaço aéreo doméstico brasileiro para as empresas estrangeiras.

Ao mesmo tempo, os jornalistas aproveitaram para botar o jabuti dizendo que ninguém paga bagagem de até 23 quilos, e perguntaram se o presidente ia vetar a tarifa especial, ele disse “se depender do meu coração não, eu vou deixar que a bagagem fique isenta, mas vou decidir no 48° minuto do segundo tempo”.

Ele disse isso porque quer conversar com o Ministério da Economia que recebeu apelo das empresas aéreas de baixo custo dizendo que precisam, sim, dessa cobrança de bagagem para a passagem não subir.

Agora, o que vai ajudar não subir é a concorrência que vem da Europa. A Air Europe, por exemplo, está entrando no país e já tem até voos de Salvador e cidades nordestinas para a Europa. Assim vai ter mais concorrência.

A grande notícia do dia

Os Estados Unidos mudaram de opinião, conforme promessa de Trump a Bolsonaro, e vão apoiar a entrada no Brasil na OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ou Econômico. São só 36 países, os mais importantes do mundo, e o Brasil entra nesse clube de países importantes, e deixa um pouquinho de lado o clube dos emergentes. Esse apoio americano é muito importante para o Brasil, pois é difícil entrar nesse clube.

Isso significa atração de investidores. Por exemplo, a Fiat-Chrysler anunciou que vai investir R$ 16 bilhões: é muito dinheiro. É mais ou menos isso que a entrada do Brasil na OCDE estimula: uma relação comercial mais importante. Ótimas notícias.

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