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Luciano Hang
Empresário Luciano Hang foi convocado para depor na CPI da Covid.| Foto: Anderson Riedel/PR

Hoje (quarta-feira, 29) é dia de Luciano Hang na CPI. Talvez seja o dia de maior audiência da comissão, que já tinha cansado os nossos olhos e ouvidos. Ninguém mais estava assistindo a essa CPI.

Mas hoje ela ganha um novo alento com a ida do empresário, dono das lojas Havan. Parece que foi por insistência do relator Renan Calheiros (MDB-AL), que está muito preocupado com a eleição do ano que vem e precisa de audiência; por isso, insistiu em convocar Luciano Hang.

Os outros senadores estavam meio receosos porque, afinal, o empresário não vendeu ou comprou nenhuma vacina; não vendeu nenhum respirador através de loja de vinho ou de outra empresa duvidosa. Inclusive não vendeu e não entregou nada para o Consórcio Nordeste, não superfaturou hospital de campanha, ou seja, não tem nada a ver com a pandemia.

Mas Hang foi convocado mesmo assim. Talvez para dar um direito de resposta, já que desrespeitaram cruelmente, vergonhosamente, a memória da mãe dele. Ou talvez a chance de a própria CPI pedir desculpas a ele.

Hang gravou um vídeo mostrando algemas que tinha comprado em caso de necessidade na CPI. Ele disse que vai em paz à comissão, mas que, se for necessário, terá que ser algemado. Essa é a verve de Luciano Hang.

Inaugurações nos mil dias 

O presidente Jair Bolsonaro finalmente comemorou, como ele gosta, os mil dias de governo, cercado pelo povo. Foi na Bahia e em Alagoas, onde os governadores são de oposição ao governo federal: Rui Costa (PT) e Renan Filho (MDB), filho de Renan Calheiros, respectivamente.

Bolsonaro esteve em Teixeira de Freitas (BA), onde entregou um centro poliesportivo; duas duplicações de BRs importantíssimas, a 116 e a 101; e entregou títulos de terra. Depois, em Teotônio Vilela (AL), ele entregou 200 casas populares. Foi uma apoteose nas ruas, do jeito que Bolsonaro gosta. Ele tem um prazer enorme de contrariar as pesquisas de opinião.

Guedes garante crescimento 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que desde o início do governo tentam encontrar alguma desgraça para culpar o governo. Primeiro diziam que o governo não tinha maioria no Congresso e não ia aprovar nada. E o governo aprovou, sim, vários projetos de interesse. Depois veio a pandemia e tentaram jogar cadáveres em cima do governo. Também não deu certo, porque lá pelas tantas veio a vacinação em massa. Aí resolveram falar que teve um escândalo na compra de vacina, só que a vacina não foi comprada.

Guedes disse que agora estão apostando na queda do crescimento. Só que nesse ano não vai dar, porque o país deve crescer 5%. Citam ainda o aumento da inflação, só que a carestia agora é com o Banco Central, que é independente e é quem administra a inflação e protege a moeda.

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