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cloroquina hidroxicloroquina
Cartelas de comprimidos contendo cloroquina e hidroxicloroquina, medicamentos que mostraram sinais de eficácia contra o coronavírus| Foto: Gerard Julien/AFP

A curva de morte do Brasil pelo coronavírus diminuiu um pouco, ela vinha assustando. Vamos ver o que vai acontecer depois da grande notícia de quarta-feira (8), aliás, a melhor notícia do dia.

O reconhecimento de duas sumidades da medicina brasileira, acima de qualquer suspeita: o doutor Roberto Kalil, cardiologista e amigo de Lula, e o doutor David Uip, um dos mais próximos dentre os auxiliares do governador de São Paulo. Os dois reconheceram, depois de certa hesitação, que o uso da cloroquina é uma possibilidade de tratamento para o coronavírus.

David Uip está usando difosfato de cloroquina por 30 dias, segundo a receita médica dele que vazou na internet. Entrevistado pela Rádio Gaúcha, Uip disse que não tem nada contra a cloroquina, confirmou que a receita vazada é dele e afirmou que utiliza o medicamento como tratamento para os pacientes dele.

Kalil contou que ficou internado no semi-intensivo e ia para a UTI, mas que, depois de se reunir com os médicos do Hospital Sírio Libanês, aceitou usar o hidroxicloroquina para tratar o vírus. O médico já estava com pneumonia. Ele teve alta ontem.

Kalil disse, em entrevista à Jovem Pan, que como médico indicaria para os pacientes o remédio. Segundo ele, 80% das pessoas que contraírem o coronavírus não vão saber, 15% terão sintomas de gripe e 5% vão ter sintomas graves.

Hidroxicloroquina vale a pena

Vale a pena o uso da hidroxicloroquina para apressar a alta dos pacientes e evitar que eles fiquem internados, assim, salvando vidas. Neste momento não dá para continuar esperando mais estudos.

Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, disse que era necessário esperar mais estudos sobre a cloroquina e que o médico que receitasse o remédio seria o responsável. Claro que isso é óbvio, porque desde o início da medicina o médico é o responsável pelo que receita.

Não há porque esperar: o medicamento já é conhecido e usado no tratamento da malária e de forma contínua por quem tem artrite. Não é o caso de esperar mais estudos.

O doutor Kalil disse, também em entrevista, que independentemente de ideologias, a morte precisa ser evitada. Para ele, se há evidências de que o medicamento traz benefícios ele deve ser utilizado. “Ciência acima de tudo”, afirmou ele.

A cloroquina não é um produto de curandeiro e, sim, um produto científico. Eu digo brincando que agora as manchetes serão “vai faltar cloroquina”.

Os laboratórios militares já estão produzindo o medicamento. O presidente Jair Bolsonaro falou com o presidente da Índia e os insumos para produzir cloroquina aqui no Brasil serão enviados.

Eu não concordo com quem afirma que o presidente Bolsonaro saiu vitorioso só porque ele foi o pioneiro em pregar o uso da cloroquina. É uma vitória do bom senso, da ciência e das vidas. Quantas vidas já não poderiam ter sido salvas se o tratamento tivesse começado antes?

Não somos “#TodosCoronavírus”. É gente que aposta do caos e vira sócio da doença. A população está assustada e todos estão paralisados e o caos está se instalando.

A vida está em primeiro lugar. E os depoimentos de médicos célebres no Brasil e acima de qualquer suspeita reforçam isso. Um é ligado ao governador Dória e outro, ao Lula, ou seja, os dois são insuspeitos. Kalil e Uip tiveram a coragem de afirmar isso.

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